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Enviada em: 10/08/2018

A política antidrogas brasileira tem se mostrado ineficaz. Se por um lado, tem-se a insegurança causado pelo aumento vertiginoso da criminalidade diretamente relacionada ao tráfico de drogas, por outro, recursos públicos vultuosos são investidos sem trazer resultados.      Em primeiro plano, é importante destacar a constância que os noticiários retratam o horror da criminalidade derivado do tráfico de drogas, como as favelas, em todo Brasil, dominadas por traficantes e adolescentes portando armamento de guerra, em vez de estarem na escola ou nas universidades. Tais retratos são fidedignos, mesmo quem não está tão próximo da citada realidade é assolado pelo sentimento trivial de que algo deve ser feito em relação ao tráfico de drogas no Brasil.        Concomitante a isso, embora Eficiência e Eficácia sejam princípios da Administração Pública - o primeiro explícito na Constituição Federal -, em uma rápida pesquisa sobre os gastos do Governo, torna-se claro que significantes quantias são destinadas à segurança. Malgrado, alguns possam afirmar que seja necessário mais investimentos, sob a égide de tais princípios, é necessário atentar-se em como investir, e não em quanto investir. É preciso repensar o modo de como os investimentos estão sendo feito, alguns países como os Estados Unidos e o Uruguai têm feito isso.      Por conseguinte, urge adotar medidas que possam, com eficácia, garantir a segurança da população. Para isso, o Governo Federal deve propor ao Congresso Nacional, uma reforma que consista em tornar livre o uso e  o comércio de drogas - estando assim, consoante aos princípios de liberdade defendidos por John Locke, Stuart Mill e  Montesquieu. Deve, também, criar um programa educativo nas redes sociais - a fim de que se possa instruir os cidadãos de seus males de forma clara e interessante, como faz a Holanda - e estabelecer  que os tributos arrecadados com o novo mercado sejam direcionados para a Educação. De sorte que, talvez, tenha-se um Brasil mais consciente, livre, seguro e com políticas eficazes. No mínimo, mais perspicaz, por não insistir no erro.