As medidas corretas que o governo soviético lançou durante o acidente nuclear mais famoso da história salvou incontáveis famílias. Podemos relacionar a eficácia das ações de proteção da vida humana no incidente descrito com àquela dispensada pela política brasileira antidrogas. A desumanização do indivíduo posto em tutela do Estado chega a ser palpável. Ela se realiza através da superlotação do sistema prisional brasileiro, abarrotado de pessoas condenadas pelo comércio de mecanismos recreativos considerados ilícitos. Muito embora, a reclusão do comercializador produz a escassez e o afastamento proveitoso entre a vítima do vício e do produto viciante. Tal separação possibilita a procura da reabilitação social por parte do interessado. Com a intenção de resolver esse problema na eficácia das ações políticas antidrogas, é necessário que o governo federal libere progressivamente, em etapas, o uso e a atividade comercial. Primeiramente, a permissão de utilização e produção domiciliar. Em seguida, a expansão para fazer isso em zonas delimitadas até que, por último, chegue a descriminalização total e acompanhamento médico dos interessados. Completando o programa, haverá o respeito as decisões individuais e a humanização dos resguardados.