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Enviada em: 19/04/2019

O uso de substâncias alucinógenas era bastante comum entre antigas tribos indígenas americanas, com finalidades culturais e religiosas. Todavia, no contexto hodierno, o uso de certas substâncias químicas foi proibido por trazer sérios danos à sociedade e a saúde, entretanto, observa-se a falha política em efetivar tal tarefa, que por sua vez, influi negativamente na harmonia social. Assim, dentre os fatores que corroboram a ineficiência do projeto antidrogas, estão o tráfico de substâncias químicas , aliado ao acesso precoce de drogas no país .     Primeiramente, é necessário associar a falha da gestão contra as drogas ao tráfico destas, as quais tornaram-se objeto mercadológico. Esse cenário advém dos lucros obtidos com o mercado ilegal dessas substâncias, já que por serem ilícitas tornam-se valorizadas, e consequentemente lucrativa para traficantes. Dessa forma, tal situação é análoga ao pensamento de Karl Marx , de cujo diz que o capitalismo prioriza os lucros em detrimento das coisas, pois é notável a fragmentação da coesão social devido ao contrabando, pois este prefere o capital à harmonia popular.        Em segundo plano, frente ao comércio ilícito de drogas, é cabível ressaltar o consumo precoce desses produtos químicos entre jovens. Evidentemente, isso ocorre graças ao fácil acesso de alucinógenos no mundo juvenil , conforme apontam pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as quais declaram que mais da metade dos jovens já usaram drogas, sejam legais ou ilegais. Sendo assim, nota-se através disso, que o constante envolvimento de adolescentes denuncia o descaso governamental em garantir o desenvolvimento saudável e seguro destes, já que o usufruto químico de drogas compromete a prosperidade desse público.       Em suma, evidencia-se que a falha na política antidrogas, a qual é causa da precária gestão, é o cerne da ineficiência do controle de alucinógenos no Brasil. Assim sendo, é fundamental que o Governo Federal aprimore e exerça com rigor a legislação antidrogas, por meio da destinação de verbas para fiscalização do contrabando de drogas, e do acesso a produtos químicos. Ademais, em parceria com o Ministério da Educação, é necessário investir em palestras educativas quanto ao uso de alucinógenos. Dessa forma, com finalidade de outorgar o controle de drogas de maneira eficiente, e através dessas diretrizes, finalizar a cultura de recorrência a químicos, que permeia desde as antigas tribos.