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Enviada em: 10/04/2019

Na célebre série " Elite", é elucidado em diversos ambientes sociais o constante uso de drogas ilícitas entre jovens ,favorecendo o vício e acarretando outros problemas de socialização . De maneira análoga à obra , a sociedade brasileira não difere quanto à persistência ao uso de substancias ilícitas . Dessa forma, diversas medidas sinérgicas já foram implementas mas poucas tiveram sucesso, por causa do baixo investimento nessa área .Destarte , a eficiência governamental na política antidrogas torna-se precária devido banalização do uso dessas substancias e pelo poder de influência que determinados grupos sociais têm nos indivíduos.        Nesse contexto, justifica-se a frequente utilização de drogas ilícitas pelos jovens à luz da prerrogativa de Hannah Arendt, visto que tal pensadora defende a teoria da “Banalidade do Mal” , em que atitudes irregulares são vistas como banais por determinados grupos sociais. Nesse sentido , comparando -se ao cenário brasileiro, a frequência constante do uso de entorpecentes pela sociedade acarreta a normalização de tais ações , que geram diversas problemáticas futuramente, como problemas de saúde e a dependência química . Dessa forma, compreende-se que o fato da banalização das drogas no corpo social gera com o passar do tempo um número cada vez maior de usuários dessas substâncias.        À vista disso, infere-se também a questão da influência que a sociedade impõe ao indivíduo, algo mais comum na faixa etária juvenil, em que jovens em determinados grupos acabam por se alienar aos outros membros. Em virtude disso, é notório que que medidas sinérgicas governamentais , muitas vezes, visam punir os usuários e não conseguem de forma efetiva evitar os primeiros contatos entre o indivíduo e tais substâncias ilegais. Dessa maneira, aplica-se o livro de Paulo Freire “Educação e Mudança”, em que é relatado a necessidade do maior investimento na educação para ocorrer uma transformação social. Deste modo, a sociedade brasileira para evitar o constante uso de drogas deve primeiro pensar em melhorar a educação dos jovens para acontecer uma mudança no corpo social.           Diante de tais aspectos conflitantes relativo à ineficiência da política antidrogas brasileira, é mister ações sinérgicas entre atores sociais. Para tanto, cabe ao Governo ,detentor do controle social, a persistência na criação de projetos sociais que contenham práticas esportivas , a fim de evitar o contato do jovem com os indivíduos que o levem para o caminho das drogas e da criminalidade , o que resultará na dificuldade do primeiro contato. Outrossim, é importante também o papel da Família em orientar os adolescentes sobre as consequências e como evitar as drogas, por meio de diálogos constantes, para visar a rejeição e não acontecer o contato inicial. Por fim, tais aspectos sinérgicos direcionarão aos caminhos eficazes no enfrentamento coletivo do uso de entorpecentes.