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Enviada em: 15/05/2019

Há muito tempo,desde as primeiras civilizações,a espécie humana consome das mais variadas drogas,sejam elas naturais ou sintéticas. Entretanto,no último século houve,no Brasil e no mundo,um aumento significativo de consumo de drogas,principalmente a cocaína e a maconha. As leis ineficazes e as poucas políticas públicas existentes fracassaram no combate às drogas.     Segundo o ministro do STF,Luís Roberto Barroso,o Brasil fracassou no combate às drogas visto do aumento do uso de substâncias entorpecentes. Para ele,além desse fracasso houve substancial acréscimo na população de penitenciárias brasileiras,passando de mais de 700 mil carcerários,de acordo com dados do IBGE. Assim sendo,a lei é deficiente ao diferenciar usuários de traficantes,cabendo às polícias fazerem a identificação e que,além da quantidade de drogas,pode ser levado em consideração a cor da pele e classe social,visto que os negros e pobres são a maioria da população carcerária.    Ademais,as políticas públicas são ineficientes. Além dos problemas com a legislação,a falta de fiscalização nas fronteiras é problemático porque é por intermédio delas que os narcóticos chegam em território nacional e são distribuídos por traficantes e organizações criminosas. Com isso,as drogas chegam com facilidade dentro da sociedade e prontas para consumo dos usuários.    Em suma, as leis deficitárias e a falta de políticas públicas sobre o tema acarretam na ineficácia da política antidrogas no país. Uma medida concreta que pode ser tomada é a criação de um órgão competente,por parte do Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério da Justiça,para divulgar com veemência os riscos do uso de drogas e,com auxílio de tecnologias,fiscalizar as fronteiras e abater as cargas,impossibilitando-as de chegarem ao seu destino. Desse modo,de maneira eficiente, os entorpecentes não poderão ser distribuídos e,por conseguinte,não chegarão ao consumidor