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Enviada em: 20/06/2019

Para o autor Albert Einstein ‘’Não se pode manter a paz pela força, mas sim pela concórdia”. Todavia, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é considerado o nono país mais violento do mundo, sendo o tráfico de drogas um protagonista desse cenário, já que a Lei de Drogas (Lei 11.343/06) eliminou a pena de prisão para usuário e dependente. Dessa forma, no país, a política antidrogas é vista como insuficiente, necessitando-se de melhorias. Em suma, a violência causada pelo tráfico de drogas impossibilita a população de garantirem seus diretos e o bem estar-social previstos em lei pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma vez que ao frequentar um local público ou até mesmo privado, estará arriscando a própria vida, pois usuários, dependentes e traficantes de drogas estão soltos pelas cidades assaltando e matando pessoas inocentes, para que assim, possam conseguir dinheiro para a compra de tal produto, como exemplo, maconha, craque e cocaína. Desse modo, pode-se perceber, que há ausência de uma legislação que torne mais rigorosa a punição para crimes que envolva drogas, e ainda, há falta de políticas públicas que visem a prevenção desse óbice. Por outro lado, ao a Lei de Drogas avançar, de modo que passou a preferir tratamentos aos viciados do que o meio jurídico, possibilitou que grande parte desses indivíduos possam ter uma maneira de se curar, de se livrar de duras políticas de combate e criminalização e, assim, continuar fazendo parte de uma sociedade, já que muitos presos são excluídos de movimentos sociais, trabalho e moradia por preconceitos ou medos. Dessa maneira, a concórdia, vista anteriormente, vencerá a força e irá resultar na paz entre a sociedade e aos antigos viciados. Sob esse viés, é necessário dotar de maior efetividade as iniciativas de combate às drogas. Portanto, cabe, primeiramente, ao poder legislativo a fazer uma reforma em si e uma reclassificação dos tipos penais pertinentes, de modo que determine crime qualquer ação praticada seja ela por dependentes, usuários ou traficantes, assim, buscando a diminuição da violência nas cidades do país brasileiro. Cabe ainda, ao Ministério da saúde a ampliar meios para tratamentos aos dependentes químicos, a atentar-se de tratar cada indivíduo particularmente, de acordo com o seu nível de gravidade, seja ele simples ou intenso, além de promoverem campanhas nas redes sociais e palestras nos centros públicos informando sobre a importância do tratamento e do apoio familiar. Desse modo, visando a diminuição da desumanidade desses seres diante toda a sociedade, e ainda, conquistando a eficiência da política antidrogas brasileira.