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Enviada em: 29/06/2019

O uso de substâncias alucinógenas no Brasil remete desde os povos indígenas, antes mesmo da colonização, que as consumiam em seus rituais religiosos. Nesse tocante, percebe-se que, no Brasil hodierno, o consumo de drogas origina uma adversidade social, sendo, em geral, sem êxito as atuais políticas de combate. Decerto, o insucesso desses programas deve-se, em tese, à errônea abordagem dos dependentes e à repressão comunitária. Logo, convém buscar soluções governamentais e midiáticas para dirimir essa mácula societária.       Nessa conjuntura, o tratamento agressivo ao qual estão submetidos os dependentes químicos, revela-se como um revés. De fato, a sociedade projetou uma ideia fixa que o problema do uso desregrado de drogas ilícitas compete somente a segurança nacional. Todavia, indícios médicos denotam que a compulsão pelo consumo deve-se a problemas psicológicos, sendo necessário o auxílio de profissionais. Cumpre enaltecer que a Constituição Federal de 1988 enaltece, dentre seus decretos, o direito à saúde para todos os brasileiros. Nessa perspectiva, é fulcral uma intervenção nesse pensar, que transmite a ação da segurança para a área da saúde.        Outrossim, os destratos imorais que comumente estão sujeitos os adictos das drogas, assolam ainda mais suas realidades. Em verdade, a abordagem bruta, vinculada ao preconceito, remete a atos desumanos contra os dependentes, tanto por parte da polícia, como por parte dos cidadãos. Com efeito, essas ações dificultam ainda mais uma possível abertura para o resgate deste caos, pois é desvinculada a confiança. Acerca dessa lógica, a música "Faroeste Caboclo" de Legião Urbana, ilustra a cruel realidade no presídio, vivenciada pelos que são pegos com drogas. Por conseguinte, é necessária ações que extinguem esses atos, através dos meios de comunicação.        Destarte, a fim de aperfeiçoar as políticas antidrogas no Brasil, medidas são necessárias. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde intensificar programas de ajudas aos dependentes químicos, por meio de um maior oferecimento de tratamentos com profissionais, utilizando-se da busca aos que se encontram na rua, sem perspectiva de ajuda, para, assim, atender as diretrizes da constituição. Ademais, cabe à Mídia fortalecer propagandas na internet que desfaçam o preconceito contra os viciados e extingue atos cruéis, como os que sofreu João de Santo Cristo na música.