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Enviada em: 31/07/2019

Drogas. Será que somente criminalizadas é a melhor saída?        É evidente que as drogas representam uma grande macela social sejam elas licitas ou ilícitas. Mesmo com o avanço da ciência bem como da criação de novas políticas públicas observa-se que não foi alcançado um resultado satisfatório no combate. Qual seria então a solução mais adequada para este cenário atual?        Existe uma divisão clara entre aqueles que lidam diretamente com as drogas. Parte se importa apenas com a criminalização e a outra acredita que legalizar todas facilitaria o foco apenas no problema como uma questão de saúde pública. Entretanto, um agravador que esta sendo negligenciado é o descomprometimento da sociedade que pode-se verificar quando o tema é simplesmente tratado como mais uma notícia divulgada pelos jornais, pois quanto maior a distância, menos compreensão se tem a respeito de algo que afeta diretamente todos.       Infelizmente mesmo com envolvimento do governo assim como de projeto sociais com enfoque na reabilitação de usuários, ainda não há colaboração suficiente para tornar mais efetivo a abordagem das pessoas que se sentem incapazes de abandonar o vício. Logo, a falta de recursos bem como o despreparo acaba retardando o processo de reinserção, já que, ao desconhecer as reais necessidades deste grupo é inevitável ocorrer a repressão como também que o dependente se sinta mais confortável em permanecer preso ao vício do que deixa-lo. Identifica-se com frequência diversas casos de abordagem agressivas por parte do governo que igualam o uso a venda, devido a ilegalidade de algumas substancias químicas, o que por sua interferi na conquista de confiança  daqueles que optam por uma aproximação mais pacifica.        Portanto, se faz necessário o desenvolver um projeto de governo apropriado as reais carências dos dependentes assim como dos funcionários públicos que atuam no combate ao tráfico. Ou seja, requer reavaliar quais são as falhas que atrapalham conquista do consentimento da reabilitação bem como a qualificação dos agentes de segurança pública para que saibam diferenciar o consumo da venda de maneira que seja construída uma relação proximidade entre os dois grupos. Vale ressaltar o indispensável envolvimento da população por meio de campanhas que conscientizem os prejuízos não apenas do uso mas também da discriminação do usuário que acaba por consequência sendo excluído do convívio social e se tornando alguém inacessível.