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Enviada em: 05/08/2019

De acordo com a terceira lei de sir. Isaac Newton, para toda ação existe uma reação. Aplicando tal conceito em um critério social, como a eficácia da redução de substancias nocivas para o ser humano, por exemplo, o resultado não é desigual. O ato da tentativa de redução de drogas no Brasil tem como objetivo: proporcionar melhorias de vida para os cidadãos desta nação, tanto mental quanto física. A reação deste posicionamento é propiciar um ambiente harmonioso para que a sociedade, como um todo, seja saudável, visando, consequentemente, excelência em quase todos segmentos sociais. Entretanto, tal circunstância se demonstrou ineficaz.    Em uma sociedade cuja a perspectiva é o enaltecimento do privilégio social, grande percentagem dos usuários e viciados em drogas sofrem descriminações constante, sendo, portanto, rotulados pejorativamente. Segundo a Doutora Margaret Chan, diretora geral da Organização Mundial da Saúde, morre anualmente, aproximadamente, 500 mil pessoas vítimas de drogas. Indubitavelmente, estes indivíduos são marginalizados e descriminados, como resultado, são completamente exilados de quaisquer contexto social; subsistindo apenas para manter seu vicio.     Parafraseando o Padre  Julio Lancelotti, a droga é  consequência e não a causa do problema. Inquestionavelmente a desigualdade social é o fator supremo para desencadear a dependência de substancias químicas. Já o indivíduo, por sua vez, encontra um prazer imediatista para fugir deste problema causado pelo sistema sócio-econômico: o capitalismo. A Lei de Drogas (Lei 11.343/06) eliminou a pena de prisão para o usuário e o dependente. Entretanto, tal lei possibilitou, subitamente, a acensão do preconceito pois, viabilizou a descriminação fisiológica dos indivíduos que, em sua maioria, são cidadão negros.  Em vertente do contexto exposto, cabe pontuar que, a reinserção social de indivíduos viciados em substancias nocivas é uma função destinada ao setor da saúde e não um órgão jurídico, pois se trata de uma vulnerabilidade biopsicossocial. Portanto, cabe aos órgãos SENAD, PNAD e FUNAD criar uma organização que dê suporte para criação de vínculos com estes indivíduos, para que assim, exista uma progressão lenta, porém, gradual no comportamento desses cidadão doentes. Exilados do espaço aonde vivem, ocupam a classe hierarquica mais baixa existente e,  Indubitavelmente tal ação se demonstra ineficiente.