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Enviada em: 04/08/2019

De acordo com a OMS,(organização mundial da saúde),o Brasil é o segundo país que mais implementa as medidas "MPOWER",estabelecidas pela própria organização,em relação a luta contra o consumo de tabaco.Tais medidas, incluem políticas de prevenção e vigilância na utilização desta  droga lícita.Contudo,pode-se afirmar que,por mais que a política contra o tabaco seja eficiente,no Brasil há cerca de 3,5 milhões de usuários de drogas ilícitas,ainda de acordo com a OMS.  Diferente do tabaco,ou do álcool, por exemplo,as drogas ilícitas são substâncias cuja, a produção e comercialização, são proibidas por lei no Brasil.Entretanto, o uso dos entorpecentes,sejam eles lícitos ou ilícitos causam danos irreversíveis,quando usados de forma incorreta pelos indivíduos,podendo levar ao vício.E,sem dúvidas, o número crescente de usuários de drogas,comprova a ineficiência da lei antidrogas existente.   Para o médico e cientista,Drauzio Varella,"o que acontece com as drogas no Brasil é a maior prova do fracasso da política antidrogas".Como exemplo da afirmação de Drauzio,temos a "Cracolândia", á qual, historicamente, desenvolveu um intenso tráfico de drogas ,e ainda hoje tem um crescimento alarmante,que se espalha para mais de 7 bairros na grande São Paulo,segundo dados do G1.   Por mais que o governo e a prefeitura, criaram inúmeros projetos sociais na Cracolândia,estes foram inacabados, durando alguns,menos de um ano,como é o caso do projeto "Recomeço".,O qual visava retirar os usuários de drogas das ruas ,por meio de centros de reabilitação,isolando-os do meio social ,afastados de amigos e familiares.Alternativa nada eficaz,de acordo com a prefeitura de São Paulo,pois,após os tratamentos de reabilitação ,os indivíduos recuperados retornavam ao mesmo local em que foram encontrados,no "meio" das drogas.   Portanto,para que as políticas antidrogas do Brasil se tornem eficientes,assim como aconteceu com a luta contra o tabaco, é necessário algumas medidas.Como, o auxílio do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Justiça.O primeiro,atuando com uma política de tratamento adequada aos usuários,por exemplo,por meio de tratamentos coletivos,visando a recuperação e a inserção social de uma massa de usuários,sem que os isolem do meio social.Já ao Ministério da justiça, cabe a fiscalização da venda ilegal das drogas,punindo os traficantes,além de maior implementação da lei já existente.Amenizando-se o número de usuários,por meio de tratamentos ou fiscalizações mais brandas,diminuirá as vendas dos entorpecentes,desregulando assim,o comércio das drogas.Desta maneira a política antidrogas no Brasil terá maior eficiência.