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Enviada em: 02/08/2019

Capitão Planeta, personagem fictício de programa infantojuvenil de televisão, utiliza-se de habilidades para combater os impactos ambientais, inclusive o tráfico e a utilização de drogas ilícitas, as quais são resultados da carência de pessoas compromissadas em cooperar com combate sem restrições sociais; e proteger as pessoas de ameaças incontroláveis para que a sociedade retorne à paz e à tranquilidade. No contexto atual, fora da ficção, o cenário é ainda mais alarmante: o ser humano atrelou intrinsecamente as ações da política antidrogas às especificações de determinados grupos sociais, de modo que não só intensificou a marginalização de grupos sociais específicos vulneráveis à proteção do Estado, mas também direcionou as ações policiais para longe dos principais responsáveis pela propagação de drogas ilícitas no país.        Primeiramente, cabe destacar que a intensificação da marginalização de grupos sociais específicos vulneráveis à proteção do Estado resulta em danos colaterais aos indivíduos da sociedade devido debilitar a natureza social do ser humano. Acerca dessa premissa, pode-se delinear um paralelo com a filosofia aristotélica do século V a.C, segundo a qual "o ser humano é um animal político e social": o que se vê hoje é que a política federal antidrogas direcionou as ações policiais apenas para coibir as ações de pessoas conhecidas pela população por meio das mídias em detrimento das pessoas desconhecidas pela população em razão da limitada divulgação dessas pessoas pelas mídias.        Paradoxalmente, o ser humano, o qual é considerado como um ser racional, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que está à procura de desenvolver a saúde humana por meio de vacinas e remédios. No entanto, deixa a desejar no que se refere à ampliação do desenvolvimento da política antidrogas, de modo que as ações policiais alcancem os maiores responsáveis pelo tráfico de drogas ilícitas no país, haja vista que segundo a Revista Exame, a ineficiência da política antidrogas brasileira é divido à priorização da polícia em combater as ações dos traficantes, os quais estão à frente do tráfico de entorpecentes, ao invés de combater os líderes do tráfico de entorpecentes, os quais estão por detrás do tráfico de drogas ilícitas.      Portanto, a eficiência da política antidrogas deve ser alcançada com a iniciativa do Ministério Público, em parceria com a população, psicólogos e o Ministério da Segurança Pública, em realizar a implementação de debates socioeducativos, por meio de palestras, a respeito dos principais objetivos ainda não alcançados pela política antidrogas, além da capacitação de pessoas responsáveis pela disponibilização de maior ajuda na investigação dos líderes do tráfico de drogas ilícitas, para que possa haver um trabalho de transformação nas ações policiais em relação à prioridade da política antidrogas.