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Enviada em: 04/08/2019

No ano de 2017, policiais civis e militares invadiram, à força, a cracolândia de São Paulo com o intuito de prender traficantes e internar, sem seus consentimentos, os usuários de drogas. Mas, meses depois, uma reportagem do jornal Cidade Alerta mostrou que um novo ponto para o consumo de entorpecentes foi criado; e acabou por revelar, então, a ineficiência das políticas antidrogas brasileiras.      Em primeiro lugar, o consumo de substâncias ilícitas, principalmente entre os mais pobres, se deve aos problemas sociais. De acordo com o famoso médico Drauzio Varella, os indivíduos que fazem uso dessas substâncias são aqueles que precisam de apoios médicos, odontológicos, empregatícios e que encontraram nos produtos narcóticos um bem estar para os seus problemas.         Além do mais, ainda há a desigualdade de classes por parte da justiça da nação. Por exemplo, uma matéria do jornal TVT, mostrou que mais da metade da população carcerária brasileira corresponde a indivíduos carentes e que foram presos por portar ou consumir pequenas quantidades  de entorpecentes; por outro lado, aquelas pessoas com alto poder aquisitivo - as quais foram flagranteadas também - acabam por sair impunes de seus crimes por meio de privilégios das leis do país.         Portanto, a ineficiência das políticas antidrogas brasileiras se devem às fragilidades das leis e a uma falta de tratamento adequado aos usuários de substâncias tóxicas. Logo, a solução para o problema será a parceria entre os governos estaduais e a CBF ( Confederação Brasileira de Futebol) a fim de que, nos dias de jogos, parte do valor arrecado com as vendas dos ingressos seja destinado às instituições que são capazes de resgatar pessoas marginalizadas, dar a essas apoios médicos e capacitações para a reinserção daquelas no mercado de trabalho. Dessa forma, o país superaria suas medidas antigas de combate às drogas.