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Enviada em: 03/08/2019

As pessoas que vivem no vício das drogas, elas são vítimas, certamente, da sociedade que os excluí de um processo de civilização humana. Segundo o padre Júlio Lancelot, as pessoas que vivem em situação de rua em meio ao vício, são discriminadas e ao mesmo tempo são um espelho para a sociedade, que mostra um sistema capitalista, onde se valoriza mais o bem material do que o ser humano.    Sob o mesmo ponto de vista, o Brasil fez um acordo Sul – Americano e criou a lei 6368/1976, com base na obrigação sobre Estupefacientes e Psicotrópicos: é uma substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Desse modo, já foi um passo para sair da segregação, pois o que estabelece nesses princípios é a discriminação entre usuário e traficante. Portanto, a lei de drogas (Lei 11. 343/06) tirou a prisão para o usuário e o dependente de narcóticos e manteve cadeia  para o traficante, como forma de punição, mas o que trafica, eventualmente para consumo próprio, não terá o mesmo julgamento do traficante profissional, a pena será menor. Contudo, segundo o doutor em Direito Penal pela USP e ex – secretario de Políticas sobre Drogas do ministério da justiça Luiz Guilherme Paiva, informa que a política antidrogas completa 10 anos e é ineficiente, que favorece os grandes traficantes e penaliza somente os pequenos.   A discriminação entre os dependentes químicos que vivem na rua, tem que ser uma ação conjunta entre sociedade civil e governo. Desse modo, o governo precisa criar uma lei que os usuários sejam tratados como doentes químicos, que devem ser acolhidos em hospitais públicos ou particulares. Os cidadãos também podem contribuir levando seus serviços profissionais, como por exemplo, um Psicologo, Odontologia etc., mantimentos, roupas para que esses habitantes de rua não passem fome e tão pouco frio. Portanto, uma ação que vai agregar um conjunto de sentimentos nesses indivíduos, não se sentindo a escoria da sociedade.