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Enviada em: 05/08/2019

O uso de drogas é tão antigo quanto o ser humano e para amenizar a situação, foi criada a política antidrogas que é um movimento global de combate às drogas com o intuito de reduzir o seu consumo e alertar sobre os efeitos prejudiciais de sua utilização, como a dependência química que o usuário sofre e o caos que é instalado em muitas comunidades no mundo. No Brasil, a política antidrogas tem se mostrado cada vez mais ineficiente, pois o sistema judiciário ainda não consegue diferenciar o usuário do traficante, havendo superlotação nas prisões e caos na segurança pública. O Estado coloca o dependente químico como um problema de segurança pública e não como realmente é, um problema de saúde pública e de educação, pois ao invés de tratar e reeducar o usuário para haver uma reinserção do mesmo dentro da sociedade, ele acaba priorizando a prisão do usuário e de microtraficantes urbanos, não afetando o verdadeiro tráfico bilionário, pois nosso sistema se preocupa com a prisão do morador jovem, negro e pobre da favela, sendo uma política criminal que não consegue atingir a raiz do problema, consegue atingir apenas o elo mais frágil de todo o mercado, gerando uma enorme e cada vez maior desigualdade social.  A dificuldade que o sistema brasileiro possui é não enxergar realmente como solucionar o problema, que é priorizar a educação e a conscientização do cidadão, visto que muitas pessoas teriam mais conhecimento e seriam cada vez mais críticas ao problema do consumo de drogas, diminuindo o grande número de microtraficantes, chegando cada vez mais presente dentro de comunidades afetadas por este problema e reinserindo o cidadão dependente novamente dentro da sociedade, conseguindo chegar no verdadeiro ápice do problema e acabando com o caos que muitas comunidades brasileiras vem vivendo dia após dia.