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Enviada em: 12/03/2018

É notório que a política antidrogas é ineficiente no país, pois não amenizou os problemas com o tráfico, não houve diminuição da criminalidade, e consequentemente, da violência. A política, a priori é severa com quem não usa as drogas para consumo, porém os critérios são subjetivos. Os punidos, em sua grande maioria é também vítima do tráfico. Os microtraficantes são presos, mas os chefes do tráfico, os verdadeiros "poderosos chefões", os quais movimentam todo o tráfico, continua nos seus casarões, ostentando suas riquezas e contribuindo para o ciclo vicioso que é o caminho das drogas.      Sabe-se que embora a política antidrogas tenha como intuito punir o traficante e diminuir o consumo de drogas, não é isto que acontece. De fato, as punições são severas, mas não com os verdadeiros comandantes do crime, e sim, os "laranjas", os pequenos traficantes, em sua maioria, negros, pobres. Moradores da comunidade, que almejam ascensão e poder, o que só demonstra que as medidas, ao invés de punir, só aumenta a desigualdade.      Desse modo, é importante ressaltar que, embora seja muito importante uma política antidrogas no país, o fundamental é que além dos aspectos jurídicos, se contemple os aspectos sócias. O microtraficante pode ser também vítima. É preciso que aja ações que entenda o problema como social, e que  punir sem ressocializar, é ineficaz. Nenhuma política será eficiente, se só punir as pessoas erradas, e que ao invés de combater o problema, traga mais problemas. O sistema é engessado, além de movimentar muito dinheiro, induz a criminalidade e a violência.      Diante disso, conclui-se, que é preciso desenvolver programas para que os jovens se conscientizem , e optem por não usar drogas, e para os que optarem, que sejam acompanhados de tratamentos adequados, além disso, faz-se necessário que haja um judiciário e um Ministério consciente de que o padrão atual reforça o problema ao invés de resolvê-lo.  É importante que se mude a mentalidade da repressão.