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Enviada em: 08/04/2018

A desigualdade social e as drogas.           A problematização do combate ao tráfico de drogas no Brasil ainda é destaque em campanhas eleitorais, debates ideológicos e películas de cinema. Apesar da criação de algumas leis para coibir a venda de drogas, a persistência desse mercado atinge muitos brasileiros, principalmente a população de baixa renda.  É preciso que além da fiscalização e penas ao tráfico, as soluções para isto, tenha a educação como agente de transformação.           Nesse contexto, é preciso analisar a questão social e racial ligada ao tráfico de drogas. No filme "Cidade de Deus", jovens moradores de uma bairro da periferia do Rio de Janeiro, se envolvem desde muito jovens em uma esfera crimes e drogas. Por último, o filme mostra que esta é uma realidade cíclica, em que o jovem negro e periférico, sem inclusão, está vulnerável ao crime organizado.          Nesse sentido, a educação tem uma função de despertar a consciência no indivíduo para a seu quadro social, como teorizou o pedagogo Paulo Freire. Dessa forma, é possível fazê-lo entender a estrutura do tráfico, em que pessoas negras e pobres são constantemente massacradas, e conscientiza-lo dos perigos que as drogas oferecem.             Ademais, o tráfico se devolve pelo contrabando, quase sempre de forma internacional. No que diz respeito à fiscalização e patrulhamento, faz-se necessário que além da atuação das autoridades nas grandes cidades, haja um controle eficiente nas fronteiras do país e nos portos de navegação, por onde a droga costumeiramente entra.            Portanto, para que a política antidrogas no Brasil seja eficiente é preciso mais incentivos à educação e programas de inclusão social. Pois estes atuariam em um dos pilares do tráfico, a população pobre. Em seguida, é indispensável a contratação de mais funcionários para fiscalizar o contrabando de drogas, e leis mais rígidas de punição aos corruptos que favorecem o tráfico para receber suborno.