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Enviada em: 25/06/2018

A nova geração de empregado         Em um mundo altamente competitivo, é necessário sempre estar à frente das demandas do mercado para poder desfrutar de uma oportunidade. No entanto, essa nova geração de jovens, mesmo sendo melhor preparada que as anteriores, tem enfrentado as maiores taxas de desemprego no Brasil por, entre outros, dois motivos essenciais e característicos de sua categoria: a falta de experiência e a ausência de comprometimento.             Ter que dispensar capital em treinamento de estagiários tem sido um dos maiores obstáculos para a contratação de jovens sem experiência prévia. Entre os porquês para tal atitude estão a baixa produtividade desses empregados e a divergência entre a formação acadêmica e o trabalho realizado. Esse desalinhamento revela uma dessincronização entre oferta e demanda no mercado de trabalho brasileiro, afetando diretamente a cadeia produtiva, e levando por sua vez, a uma potencial crise econômica.             Dessa diferença entre diploma e serviço, surge outra consequência, mais séria que a anterior: a criação de uma geração descomprometida emocionalmente com o cargo desempenhado. O resultado são candidatos que não conseguem controlar suas emoções face às adversidades encontradas. De acordo com o gerente de projetos sobre esse setor da sociedade, Milie Haji, muitas vagas de emprego não são preenchidas por causa desse aspecto. Torna-se visível, então, que não só a educação superior como também a básica tem falhado na construção da nova mão de obra brasileira.             Assim, a fim de superar as dificuldades dessa população jovem ingressar na economia ativa do país faz-se necessário atuar de forma incisiva no sistema educacional. Para isso, uma análise conjunta entre as secretarias municipais e os comércios locais permitiria uma visão precisa do perfil buscado pelo empregador de cada lugar. Além disso, uma ação forte nas escolas públicas e privadas, como feiras de trabalho, excursões em empresas e palestras com diversos profissionais instruiria melhor noção sobre as atividades remuneradas. Dessa forma, o futuro contribuinte brasileiro terá maior sucesso em seguir a carreira escolhida.