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Enviada em: 27/06/2018

É indubitável que a dificuldade do inserimento de jovens no mercado de trabalho é frequente ponto de preocupações, debates e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Revolução Industrial, quando os jovens possuíam poucas alternativas de trabalho, além das indústrias, nas quais eram sujas, mal iluminadas e, por conseguinte, abafadas e, principalmente, promoviam uma alta carga horária de trabalho e de produção acompanhada, muitas vezes, de castigos físicos, o impasse a partir de então persiste, visto que, hodiernamente, os jovens ainda não possuem muitas opções de empregos e, sucessivamente, no momento em que conquistam uma vaga são submetidos a constantes obstáculos e prevalecimentos oriundo dos patrões. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas provenientes do período revolucionista industrial e a falta de políticas públicas que fiscalizem o caso, além da ausência de oportunidade de emprego digno para os jovens dificultam a resolução da questão.    Considerando-se a vasta quantidade de mancebos no âmbito brasileiro, crise econômica atual, na qual faz com que esses indivíduos busquem uma fonte de renda no mercado trabalhista, mesmo sendo muito novos, e incipiência histórica difundida fortemente contemporaneamente em relação as poucas possibilidades de ofícios e ao alto teor de trabalho quando há cargo, é de grande percepção e naturalidade que a nação mais jovem, atualmente, abrigue extensa reivindicação no que se refere a essa problemática, posto que um dos principais empecilhos encontrados é a condição acadêmica, isto é, quando o candidato a uma vaga de emprego é estudante e, consequentemente, só pode exercer a função meio turno, o que faz com que esse perca a vaga ou, até mesmo, abandone os estudos.    Além disso, é notório a inexistência de medidas que exijam a existência de funções obrigatórias para os jovens, estudantes, dentro dos ambientes de trabalho atual, o que gera mais complexidade no que  se concerne a esse assunto. Não obstante, a carência de cursos gratuitos que, geralmente, auxiliam o jovem a conquistar um emprego também é presente dificultando ainda mais o ingresso desses.     Convém, desse modo, ao Ministério da Educação promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, cursos profissionalizantes para o mercado de trabalho, comercial e industrial, e de idiomas dentro das escolas com professores especializados nessas áreas para que, assim, os alunos possam possuir uma experiência antes de procurar um emprego. Ademais, o Estado de cada região deve exigir, por meio de mandatos que será comunicado e, assim, fiscalizado por funcionários públicos, que as empresas e comércios reservem vagas para jovens estudantes para que, dessa maneira, haja mais oportunidade para esses. Afinal, um grupo que é tão desprezado devido ao legado histórico industrial é digno de inserimento de qualidade no mercado de trabalho brasileiro.