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Enviada em: 26/06/2018

Faculdade,roupas da moda, carro, viagens e até mesmo alimentação:esses são alguns dos fatores que levam os jovens a procurar o primeiro emprego.Como sabemos, o mercado de trabalho é um campo de concorrência em que vence o mais qualificado para exercer tal ofício.Porém, há um paradoxo perverso na sociedade:a pouca idade do principiante mais a desqualificação profissional, confronta com um empregador de alta exigência.Algo deverá ser feito para solucionar tal quadro lastimável.    A priori, é notório que um iniciante em busca do primeiro emprego encontrará dificuldades, mas os requisitos para serem cumpridos são um exagero.Nesse sentido, achar que um novato terá um currículo de sênior é recusar o grupo estudantil que ainda está engatinhando no setor empregatício.Diante dessa contradição, é necessário afrouxar ainda mais as exigências e permitir que tal classe juvenil aprenda a andar para alcançar futuras qualificações necessárias.    Destarte, é clara a desqualificação dos estudantes que procuram por uma vaga de emprego.Como já enfoca, essa penúria se deve ao sistema educacional instalado no país:a maioria dos alunos que não possuem bagagem colegial são provenientes de instituições públicas e moradores de comunidades carentes.Dessa forma, fica perceptível que o nível de ensino em escolas do governo é péssimo, garantindo a não formação adequada para os próximos estágios da educação.Isso mostra a face perversa do sistema, em que o conhecimento não abrange a totalidade da população.    Por outro lado, devemos lembrar que o meio social influencia a mente humana.Diante dessa realidade,é preciso criar projetos em favelas para despertar nos adolescentes a cultura, o saber e o conhecimento.Assim sendo, aos poucos teremos mais novatos interessados na qualificação profissional e não no tráfico de drogas.Com isso, o objetivo dessas políticas de instruções é proporcionar aos estudantes um acréscimo no currículo para ingressar no setor almejado.    Fica claro, portanto, que a educação é a ponte entre empregado e empregador.Dessarte, é premente uma reforma na base educacional pública, a começar pelo reajuste salarial do profissional da educação:os magistérios estão desmotivados a lecionar com tão pouco recurso oferecido pelo governo, salário esse que mal paga a alimentação mensal e passagens.É valido ressaltar que essa reforma é premente, pois sem escola não temos instruções para os jovens se encaixarem no mercado de trabalho.Além disso, urge a necessidade de mais programas como Jovem Aprendiz, porque específica um setor reservado para a classe com dificuldades de colocação no mercado.Feito essas medidas, podemos garantir que o tênis de marca , o carro do ano e as viagens sejam provenientes de um dinheiro digno e não do crime que habita as comunidades.