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Enviada em: 26/06/2018

Em meados da década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, o Brasil passou pelo processo de industrialização. Nesse momento, teve-se a impressão de que os níveis de desemprego no país seriam baixos e que as futuras gerações não encontrariam dificuldades de ingressar no mercado de trabalho. Entretanto, passados cerca de 90 anos, os jovens brasileiros são vítimas do sistema educacional ineficiente e do governo pouco ativo, o que dificulta a conquista de empregos e retrai o desenvolvimento econômico e social do país.   Nesse sentido, entende-se que a má qualidade do sistema educacional brasileiro apresenta-se como dificultador do processo de entrada dos jovens no mercado de trabalho. De acordo com Jacques Meir, diretor do grupo Padrão, existe uma inadequação entre a formação acadêmica e a exigência do mercado. Logo, com base na opinião do especialista, percebe-se que a educação brasileira, seja em nível médio, técnico ou superior não oferece base teórica e prática aos alunos condizentes com a realidade do mercado.   Além disso, a baixa atividade e criatividade do governo federal não ajuda a resolver esse problema. Sabe-se que o Estado não oferece incentivos eficazes para as empresas contratarem pessoas jovens e as preparar para seus serviços. Diante disso, os grandes empresários optam por empregar funcionários que já possuem experiência e, assim, perpetuam a situação de desemprego da juventude brasileira.   Em síntese, esse problema traz diversas consequências negativas para o Brasil como todo. Percebe-se que a baixa ingressão de pessoas jovens nas indústrias e empresas aumenta as taxas de desemprego no Brasil. Com isso, há a manutenção dos problemas sociais do país, como a desigualdade financeira, concentração de renda, imobilidade social, entre outros.   Portanto, conclui-se que o Brasil não é um país eficaz na geração de serviços para menores de 25 anos. O Ministério da Educação deve adequar o sistema educacional do país às necessidades do mercado, incentivando os adolescentes a realizarem projetos em grupos, pesquisas, visitas a indústrias, entre outros. Com isso, essas pessoas estarão mais presentes no cotidiano empresarial e industrial, o que facilitará o ingresso nesses locais. Além disso, o governo federal deve incentivar, através da redução de impostos, que as grandes indústrias e empresas ofereçam cursos e aulas para que as pessoas sem experiência consigam se inserir nesses postos. Como consequência disso, o governo, os empresários e a sociedade trabalharão em conjunto e o Brasil atingirá melhores índices de desenvolvimento social e econômico.