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Enviada em: 26/06/2018

Com o advento da Revolução Técnico-científica, devido à introdução de novas tecnologias e demanda pela especialização profissional, houve-se o aumento dos desafios de ingresso no mercado de trabalho pelos indivíduos nos países atingidos pela revolução. No contemporâneo, é possível afirmar que os jovens brasileiros encontram dificuldades em sua inserção no mercado de trabalho. Nesse sentido, convém analisar as principais causas do problema.     É indubitável que a falta de acesso a educação e especialização, a qual parte dos jovens brasileiros sofrem, seja um intensificador do impasse. Ainda que o Governo realize medidas voltadas não só à educação como também à disponibilidade de especialização gratuita, muitos cidadãos brasileiros enfrentam dificuldade no acesso a tais direitos. Isso ocorre porque há uma segmentação no campo social do Brasil, onde muitos não alcançam a especialização, a qual é requisitada no mercado trabalhista atual. Segundo Monteiro Lobato, um país se constrói com homens e livros. No entanto, sob perspectiva de Lobato, importante escritor brasileiro, infelizmente, a falta de acesso a tais direitos provocam a permanência do impasse e, por consequência, o regresso social do país.    Além disso, a presença de baixa formação da inteligência emocional de parte dos jovens brasileiros, tristemente, contribui para a permanência da problemática. Isso ocorre pois, no exercício do trabalho, é necessário não apenas a formação disciplinar e especializada, mas também o cognitivo emocional desenvolvido. De acordo com Darwin, importante cientista e autor da teoria da ''Seleção Natural'', sobrevivem os seres que são mais adaptados ao ambiente em que estão inseridos. Nesse aspecto, a frase do biólogo, a qual retrata sobre a aplicação da lei natural, pode ser usada para uma analogia ao cenário trabalhista brasileiro, no qual os jovens que não obtêm a formação cognitiva emocional acabam por, lamentavelmente, estarem suscetíveis ao desemprego. .     Medidas são necessárias, portanto, para que haja a maior integração dos jovens ao mercado de trabalho brasileiro. Desse modo, cabe ao Governo, por meio do Ministério da Educação, realizar investimentos na formação educacional da população brasileira a partir da criação de novas escolas de especialização de acesso gratuito em amplos segmentos trabalhísticos. Essas escolas deverão não só  estar localizadas de forma homogênea nas cidades brasileiras, como também deverão ter a participação de psicólogos que possam contribuir para a formação cognitiva emocional dos indivíduos brasileiros. Espera-se, com isso, a melhor preparação dos jovens frente às demandas do mercado brasileiro e, por consequência, a diminuição das dificuldades no ingresso no mercado de trabalho do Brasil. ;.