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Enviada em: 28/06/2018

Na perspectiva de São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática todos devem possuir a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, no que se diz respeito às oportunidades de empregos para os jovens a negligencia é visível, a qual tem provocado problemas para o progresso do país. Neste aspecto, é válido analisar as razões que impedem o ingresso de jovens no mercado e as principais soluções para essa problemática.          Em primeira instância, a defasagem da educação básica é a principal forma de exclusão profissional na atualidade. Isto porque, o ensino brasileiro é ultrapassado devido à ausência de investimentos, o qual impede o avanço da aprendizagem. Nesse sentido, quanto mais precário for o conhecimento, maiores são as chances de um individuo não obter um sucesso na profissão, legitimando, assim, a visão de Imannuel Kant em que o homem é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, são essenciais reformas que vão desde as condições físicas até as bases curriculares das instituições para garantir um bom preparo do aluno.          Diante disso, outro fator que gera mais desemprego aos jovens é a seletividade do mercado de trabalho em virtude dos avanços tecnológicos. Na era da quarta revolução industrial, o sistema informacional substitui progressivamente a mão de obra se sobressaindo apenas àqueles que tiveram uma excelente capacitação como graduação, mestrado ou doutorado. Nessa lógica, é perceptível a importância de uma boa formação educacional, pois o mercado se tornou cada vez mais competitivo e exigente e o que estão abaixo desse padrão tendem a ser marginalizados. Nesse viés, é preciso conciliar a evolução da tecnologia com o desenvolvimento de empregos mediante políticas públicas de inclusão.        Fica claro, portanto, a necessidade de assegurar os direitos civis aos jovens em consonância com a concepção de São Tomás de Aquino. Seria relevante que o Estado em parceria com o Ministério da Educação realizasse a reestruturação das escolas por meio da elaboração de um projeto que vise mudanças nas bases curriculares com apostilas atualizadas, aulas dinâmicas que envolvam tecnologia, experimentação e raciocino além de fornecer professores bem capacitados. Ademais, e viável que as ONG´S em conjunto com o Ministério do Trabalho oferecessem cursos profissionalizantes gratuitos nas comunidades objetivando um maior amparo e qualificação aos indivíduos de idade ativa.