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Enviada em: 29/06/2018

Nos últimos anos muitos jovens brasileiros estão saindo das escolas públicas sem perspectiva de carreira profissional. Isso se deve ao fato do ensino público, em especial, não priorizar o preparo do estudante ao mercado de trabalho. Somado a isso, há pouco investimento de órgãos e institutos na oferta de cursos e empregos que busquem preparar os jovens a determinadas profissões.  Dessa maneira, pode-se afirmar que o número de jovens sem emprego formal teve um aumento acentuado, segundo dados da Ipea( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). De acordo com o filósofo Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". Seguindo esse raciocínio, enquanto o ensino nas escolas públicas não prepararem os jovens através de cursos profissionalizantes para a inserção no mercado, eles continuarão a ter dificuldades a adentrar numa profissão que seja de acordo com seu perfil.  Outro aspecto que contribui para o fato é o déficit na disponibilização de cursos profissionalizantes e empregos temporários por órgãos governamentais e ONGS( Organização não governamental) ao público alvo, visando informa-los e orienta-los a seguir carreiras conforme seus aspectos. Com isso, muitos jovens não se veem capacitados a exercer determinada função.  Portanto, para que haja uma inserção eficiente de jovens e adultos na laboração, é necessário a participação do Governo Federal, junto ao MEC( Ministério da Educação) na criação de cursos e palestras, exercidos por profissionais de áreas específicas, que visem orientar e instruir os alunos sobre as carreiras a serem seguidas, com o objetivo de amenizar o número de desempregados juvenis. Outrossim, é importante a participação de ONGS e institutos na distribuição de cursos e empregos intermitentes, buscando ofertar experiência ao público jovem, intentando prepara-los a determinadas funções laborais, para que, assim, haja uma maior preparação dos jovens ao mercado de trabalho.