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Enviada em: 01/07/2018

Geração nem-nem    No filme ''Tempos Modernos'' de Charlie Chaplin, revela-se a persistente e indireta crítica enquanto ao modelo de produção vigente. Todavia, anteriormente, o sociólogo Karl Marx havia exposto a ativista repulsão acerca do conceito de trabalho e como a produção era articulada e engajada na sociedade. Não obstante, no Brasil, atualmente, a problemática recebe lugar de destaque, haja vista que principalmente jovens encontram-se em difícil acesso ao mercado de trabalho.    Convém ressaltar que a deficiência de inclusão vigora-se desde a colonização, onde os nativos eram vistos como mão de obra. A educação era fator secundário no desenvolvimento socioeconômico da época. Consequentemente, através do ideal de exploração, a escassez de mão de obra qualificada tornou-se um fator presente.    Assim, mediante as perspectivas dos pensadores, os obstáculos que impedem o acesso do cidadão ao conhecimento necessário são significativos e precisam de discussão a fim de mudanças. A grosso modo, a problemática visa caráter hereditário, uma vez que muitos não têm acesso às informações precisar para o desenvolvimento devido a semi-qualificação ou inexistente escolaridade de seus responsáveis.   Segundo o IBGE, a ''Geração nem-nem'', ou seja, a que não trabalha e não estuda, ultrapassa 20% dos jovens brasileiros. Mediante ao conjunto de fatos supracitados, para a ideologia marxista, os aspectos mencionados caracterizam o fenômeno da desigualdade social. Com o crescimento da crise econômica, a inserção do jovem brasileiro no empreendimento remunerado e qualificado tende a ser incerto, já que as dificuldades o alavancam ao setor informal.   Em contrapartida, é inegável as graduais medidas governamentais a fim da participação dos jovens nos setores formais, como a qualificação de nível técnico de adolescentes em pleno ensino médio. Além disso, soma-se, o comprometimento da interferência do estado em prol do encontro de menos experientes no desenvolvimento da economia.   Assim sendo, torna-se necessário a adoção de medidas que visem manter e aprimorar a estabilidade dos milhões dos cidadãos em juventude. Logo, em iniciativa público-privada, o MEC poderia incentivar os investimentos em projetos remunerados, com base na participação escolar, como o "Programa Jovem Aprendiz'. Outrossim, cabe às empresas a conscientização da importância de contratar cidadãos com currículo pré-estabelecidos. Deste modo, ambos os lados teriam êxito e tornaria-se mais evidente o  conceito grego de isonomia, cujo estabelece a igualdade entre os homens.