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Enviada em: 02/07/2018

Segundo Gandhi, "O futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, promover a inclusão do jovem no mercado de trabalho no agora é essencial para o desenvolvimento econômico e social à posteriori. Contudo, no Brasil, as características profissionais da geração que foi apelidada de "Nem-Nem", não estuda nem trabalha, somada a recessão econômica vivenciada nos últimos anos dificulta a renovação do mercado de trabalho.        É importante pontuar, de início, que na visão do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos em uma sociedade líquida, isto é, vivemos sob a égide da mudança constante. Assim, instituições como o plano de carreira, e a estabilidade profissional perdem espaço para as promessas de dinheiro fácil das start-ups e dos trabalhos na interne. Tal circunstância forma uma geração inteira de pessoas efêmeras, instáveis, e pré potentes, que se acham capazes de dominar o mundo antes de adquirir conhecimentos básicos. Essas características são vistas com mals olhos pelos empregadores que tendem a escolher pessoas mais estáveis e centradas para os postos de trabalho.        É importante pontuar, ainda, que o país tem vivenciado, sobretudo no ultimo triênio (2015-2018) a pior crise econômica de sua história recente. Em consequência disso, o país bateu recordes de desemprego. A falência generalizada de micro e pequenas empresas, e a saída do capital internacional do país não só dificultaram o ingresso de jovens no mercado de trabalho, como dificultaram a vida de profissionais já consolidados em diversas áreas de atuação.        Portanto, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor, Composto por associações que buscam se organizar para lograr melhorias na sociedade, deve fornecer orientação profissional aos jovens, atravez de palestras do setor privado nas redes públicas de ensino básico. O Estado, por sua vez deve ampliar programas o jovem aprendiz e o ensino profissionalizante na rede pública.