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Enviada em: 05/07/2018

O ingresso dos jovens no mercado de trabalho, no seculo XXI, tem-se tornado mais difícil. Isso é demonstrado pelo aumento considerável do trabalho informal, uma vez que as empresas preferem escolher pessoas experientes que estão acostumadas ao antigo modo de trabalho, ou seja, sem o advento da tecnologia avançada, deixando os juvenis a mercê do trabalho autônomo. Contudo, na medida em que o mercado de trabalho apresenta um constante dinamismo é fundamental que os empregadores optem por aqueles que já estão inseridos na era da informação e da tecnologia. Em vista disso, medidas para por os jovens como líderes da polarização do trabalho e diminuir o trabalho informal são primordiais.      Nessa conjuntura, a polarização do mercado está em constante crescimento no mundo globalizado. Tal conceito indica que os trabalhos repetitivos passarão a ser realizados por computadores. E quem está mais apto ao setor tecnológico?. Exatamente, os jovens. Assim sendo, não é exigido um estudioso para corroborar esta afirmação, pois isso é inerente aos que nasceram após a era tecnológica, em 1980. Desta forma, condutas são essenciais para pôr o jovem como base fundamental nesse processo de alternância  das formas de trabalho, sendo benéfico para eles e para as empresas.    Nesse contexto, enquanto o que foi mencionado não ocorrer, o trabalho informal continuará crescendo e tendo seu expoente no chamado ''freelancer''. O termo refere-se as pessoas entre 15 e 24, sem vínculo empregatício, que realiza serviços  para terceiros, seja de casa, seja em eventos. A exemplo do livro Minha Vida de Menina de Helena Morley, os irmãos da protagonista Helena , caçam passarinhos para vender e ter uma renda. Fora da literatura, os jovens, por meio do conhecimento adquirido na internet, realiza trabalhos esporádicos para ter uma remuneração enquanto não conseguem seu primeiro emprego. Isso demonstra, por conseguinte, que eles estão propícios a se encaixarem no dinamismo do mercado. Portanto, mesmo sem experiência na carteira essa faixa etária é a mais congruente a tomar a frente no novo modo de trabalho.        Faz-se imprescindível, dessarte procedimentos para aumentar a capacidade dos jovens liderarem a polarização do trabalho e, consequentemente, colocá-los em seu primeiro emprego fixo. Destarte, cabe ao Ministério da Educação criar uma plataforma online com cursos profissionalizantes gratuitos de média e longa duração, ensinando desde o comportamento em uma entrevista até as relações dentro da empresa. Ademais, cabe a escola, durante todo o Ensino Médio, orientar os jovens com oficinas sobre as profissões e fazer visitas monitoradas as empresas periodicamente, no intento de prepará-los o mais cedo possível para que eles não necessitem de caçar passarinhos.