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Enviada em: 17/07/2018

É notório que o desemprego assola a sociedade brasileira como um todo, contudo isso afeta, principalmente, os mais jovens, segundo uma certa pesquisa feita pelo IPEA. Isso apesar de a geração Y, como é chamado os nascidos entre as década 70 e 90, ser mais capacitada profissionalmente que a criação passada. Todavia, essa capacitação não é universal entre os jovens. Dar-se esse problema, sobretudo, pela falta de experiência que muitas vezes é cobrado pelo mercado.    É indubitável que a recessão econômica esteja entre a causa desse impasse, haja vista que os postos de trabalhos são reduzidos e, na hora de contratar, infelizmente, o empregador dá preferência aos mais experientes, afirma o economista Ladislau Dowbor. Em consequência disso, cria-se um lamentável ciclo vicioso, em que o jovem não é contratado por não ter experiência e não consegue experiência por não ser contratado. Tendo, assim, que ficar desempregado ou entrar para a informalidade.     Outrossim, é a falta de capacitação real, tendo em vista que muitos tem o ensino médio ou fundamental, mas não tem um curso básico de informática, por exemplo. Ocasionado, especialmente, pelo pouco incentivo governamental nas áreas que dariam a capacitação necessária, como oferta de cursos técnicos e profissionalizantes nas escolas, inclusive nas mais distantes dos centros urbanos.         Em virtudes dos fatos mencionados, o Ministério do Trabalho deve incluir uma maior incentivo na Lei de Aprendizagem às empresas para o contratação de jovens, como a isenção ou redução de impostos às que contratam. Em consonância com isso, deve-se capacitar esses jovens pelo estado por meio do Pronatec, o qual deve ser ampliado com recursos destinados à educação pelo PIB, já previstos pela constituição. Assim, reduzirá a falta de experiência e aumentará a capacitação.