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Enviada em: 05/07/2018

Aos moldes Genos       Na Grécia antiga, durante o período Homérico, as comunidades chamadas Genos representavam um modelo estrutural e ideológico de convivência em grupo ideal, pois uma consciência coletiva gerava uma perfeita unidade social. Nelas, pode-se afirmar que a exclusão do indivíduo das atividades econômicas, sociais e políticas era inexistente. Entretanto, evidencia-se, hoje, o retrocesso dessa realidade, já que a dificuldade dos jovens brasileiros de se ingressarem no mercado de trabalho persiste intrinsecamente ligada ao fato do Brasil, a qual ocorre, infelizmente, devido não só à globalização, mas também à negligência governamental.         É convincente destacar, primeiramente, que a rápida velocidade com que o mundo avança está entre as causas do problema. De acordo com a filosofia, Sócrates foi assassinado por subverter a moralidade da Pólis à época, hoje, a globalização tem esse papel. De modo semelhante, nota-se que, no Brasil, à medida que as empresas progridem financeiramente em virtude das novas tecnologias da informação e das máquinas, tendem a ser mais seletivos para preencher seus postos de trabalho, tornando o trabalhadores que não acompanharam a rápida evolução inúteis para o mercado. Em consequência disso, 57% dos jovens estão desempregados, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Assim, é imprescindível combater essa conjuntura, antes de tudo, para reduzir a problemática.         Cabe apontar, também, que a má administração do Estado potencializa a dificuldade para conseguir emprego. Conforme a história, o Convênio de Taubaté foi o resultado de uma política governamental de socialização das perdas, em que para conter a inflação resultante do prejuízo com o comércio do café cortou-se gastos públicos para resolver o problema. Na linha desse pensamento, observa-se que ele norteia acerca do desemprego hodiernamente, haja vista que o Governo a fim de resolver seus déficits orçamentários tende a dificultar o acesso ao emprego, reduzindo assim seus gastos com questões trabalhistas. Desse modo, medidas são necessárias para resolver esse outro caos.        Portanto, para que o problema do desemprego seja resolvido, é necessário que o Governo Federal incentive a profissionalização do jovem em logística e administração de empresas, por intermédio do fornecimento de cursos profissionalizantes nessas áreas de forma gratuita a todo concluinte do ensino médio. A necessidade disso é que as máquinas resultantes da globalização ainda não executam esses processos sozinhas, consequentemente as empresas carecem de trabalhadores qualificados nesses ramos. Além disso, as Prefeituras Municipais podem firmar acordos com as empresas para a contratação fácil dos formados. Assim, construir-se-á um Brasil próximo aos moldes Genos.