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Enviada em: 06/07/2018

No Brasil vigora a Lei 10.097, "Lei do Aprendiz Legal", que determina a contratação de jovens entre 14 e 24 anos como aprendizes em empresas de médio a grande porte, em contraste, um estudo realizado  pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que a taxa de desemprego entre os jovens no Brasil (15,3%) é superior a média registrada na Ámerica Latina (13,9%). Inegavelmente o desestímulo educacional e a alta exigência de qualificações por parte das empresas no momento da contratação são os principais fatores de elevação da taxa de desemprego juvenil.    Em primeiro lugar, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (INEP) 12,9% dos alunos matriculados no primeiro e segundo ano do ensino médio, evadiram da escola entre os anos de 2014 e 2015, estes dados estão, intrinsecamente, relacionados a crescente porcentagem de jovens denominados "Geração Nem-Nem", que nem estudam, em outras palavras, não se qualificam e nem trabalham, justamente não por se encaixarem nos pré-requisitos de empregabilidade, gerando um ciclo vicíoso de jovens desempregados.   Em segundo lugar, o número de vagas por número de canditados é desigual, por muitas vezes uma única vaga tem duzentos interessados, aqueles que tem mais qualificações, língua estrangeira e experiência teram vantagens sobre os jovens recém-saidos do ensino médio, sem experiência ou qualificação. Com tantos canditados a uma vaga de emprego, esta se torna super valorizada permitindo que o filtro de exigências por parte das empresas se torne mais estreito, por consequência, os jovens não conseguem ocupa as vagas e ingressar no mercado de trabalho gerando uma grande instabilidade financeira no Estado, visto que os jovens como grande parcela da população brasileira estariam deixando de participar ativamente da economia.   Portanto, medidas que diminuam as dificuldades encontradas por jovens no mercado de trabanho são necessárias para inverter os parâmetros atuais, citados acima, assim, cabe ao Governo Federal ampliar a Lei do Aprendiz Legal, com a criação de mais vagas nas empresas já parceiras e criar mecanismos de incentivos físcais para que outras empresas, também contratem uma maior quantidades de aprendizes, além disso, cabe ao Ministério da Educação ministrar cursos profissinalizantes nas escolas públicas, para que os jovens ao sairem do ensino médio já tenham alguma capacitação e um diferencial na procura do primeiro emprego, ademais é dever do Estado garantir acesso a educação a todos e assegurar esta necessidade básica da cidadania, logo, o Estado deve criar bolsas estudantis de auxílio financeiro para jovens de baixa renda que por ventura possam se evadirem da escola por dificuldades financeiras. Estas medidas  faram o conceito de " geração nem-nem" serem esquecida no Brasil.