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Enviada em: 19/07/2018

Desde o governo de Getúlio Vargas - o qual foi responsável por criar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) - a obtenção do primeiro emprego após o término da vida escolar passou a ser mais idealizado. Entretanto, quando se observa o Brasil, hodiernamente, vê-se que a problemática perdura intimamente ligada a realidade do país, seja pela ineficiência estatal em fornecer mecanismos para os jovens, seja pela atual conjuntura capitalista que prioriza a mão de obra qualificada a inexperiente.     É preciso entender, primeiramente, que a política contemporânea por parte do Estado está entre os motivos do impasse. Como afirmava o filósofo Aristóteles, a política deve ser aplicada de modo que, por intermédio da justiça, o equilíbrio seja atingido na sociedade. De maneira similar, percebe-se que, no Brasil, o governo cessa essa harmonia haja visto que jovens recém formados no ensino médio vigente encontram diversas dificuldades para ingressar no primeiro emprego, entre elas, a inexperiência, a pouca demanda e a falta de qualificação.      Outrossim, salienta-se a atual postura de empresas para com a classe de trabalhadores juvenis como fomento do problema. Como já dito pelo sociólogo Karl Marx, a sociedade no âmbito capitalista vive em uma constante luta de classes. Dessa forma, torna-se imprescindível que as corporações estatais hajam para facilitar os menos favorecidos - a classe juvenil - nesse constante embate.    Evidencia-se, portanto, que mediações são necessárias. Cabe a o governo através de parcerias público-privada fornecer subsídios ou redução de impostos à empresas que estabelecerem cotas mínimas para contratação de jovens recém entrados no mercado de trabalho. De acordo com o pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o MEC deve instituir, nas escolas, palestras ministrada por profissionais de diversas áreas, que discutam como é o mercado de trabalho e suas dificuldades, a fim de que os mais novos desde a escola já tornem-se preparados à realidade brasileira pós Vargas.