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Enviada em: 06/07/2018

Não é de hoje que os jovens ingressam no mercado de trabalho. A história mesmo nos diz isso, quando por exemplo, os menores eram forçados a trabalharem, como escravos. Entretanto, nos dias de hoje, o serviço é, para alguns, a única forma de sobrevivência, e assim jovens deixam de estudar para ajudarem seus familiares a pagarem as contas. Contudo, é visível as dificuldades para a busca de empregos, quando não se tem qualificação, e assim, muitas pessoas se deparam desempregadas e não sabem o que fazer da vida.        Nesse sentido o Instituto de Pesquisa Economica Avançada (Ipea) divulgou dados que mostram que apenas 25% dos jovens entre 18 e 24 anos em 2017, que estavam desempregados, conseguiram uma vaga no mercado de trabalho. Tal realidade pode ser explicada pela falta de experiência desses pequenos - e por seus respectivos descontroles mentas quando então dando uma entrevista de emprego - quando comparado com adultos formados e bem-vividos. Com isso, apenas empresas que não exigem tarimba, como alguns centros tecnológicos, aceitam menores, já que são mais ativos e informados do que homens de meia idade.        Ainda dentro do contexto, é válido lembrar que os governos de todo o globo não deixam de se posicionar a esse respeito. Leis como como a do "menor aprendiz", aplicada no Brasil, por exemplo,  ajudam, e muito, o desenvolvimento acadêmico de várias pessoas, além de gerar empregos e tornar das novas gerações, pessoas capacitadas profissionalmente. Porém, não são todas as empresas que aceitam essas leis trabalhistas que priorizam os precoces, pois muitas companhias não confiam em jovens como fonte de produtividade.       Diante do exposto, faz- se necessária a realização de mudanças na configuração do mercado de trabalho. Incentivos para aderir jovens em negócios devem ser dadas às empresas, principalmente multinacionais, que são as mais influentes. Além disso, palestras elaboradas por profissionais formados, discutindo o tema das dificuldades dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho, devem ser dadas às faculdades de administração, a fim de dar estímulos a universitários a criarem e abrirem novas empresas no futuro, que possam ajudar a combater o desemprego, um dos maiores problemas da sociedade. Apenas assim, combatendo o problema aos poucos, os seres humanos podem evoluir ao ponto em que a falta de trabalho é considerado um obstáculo.