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Enviada em: 05/07/2018

O ano de 2017 foi marcado por apresentar uma das maiores taxas de desemprego da história do Brasil. Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou-se que aproximadamente 14 milhões de brasileiros estavam desempregados. Embora o número de pessoas sem trabalho tenha diminuído, atualmente ele ainda é significante. Como consequência do alto desemprego, jovens enfrentam dificuldades para se inserirem no mercado de trabalho e darem o pontapé em suas carreiras.       Um fato que contribui para que pessoas mais velhas sejam escolhidas como candidato ideal é que as empresas querem evitar custos com treinamento, ao passo que, economizam tempo, tendo em vista que não será necessário treinar um funcionário que ainda está iniciando a sua trajetória profissional, diante de um concorrente já experiente.       Outra explicação é a grande quantidade de requisitos impostos pelos empregadores. As empresas estão sendo mais rigorosas em suas seleções. Como uma forma de filtrar os candidatos, elas exigem fluência em determinado idioma, conhecimentos avançados em softwares, além de experiência comprovada no cargo anunciado. Estas imposições diminuem consideravelmente as chances dos candidatos mais novos, haja vista que é raro portar tais qualificações sendo tão jovem.       Uma alternativa para que os jovens passem a integrar, em um número maior, o mercado de trabalho é um maior investimento em cursos técnicos e escolas de idiomas, pelo governo brasileiro. Onde seriam ofertados, de forma gratuita, aulas que permitiriam uma maior capacitação aos futuros profissionais, e, ao mesmo tempo, faria com que eles adquirissem bagagem profissional e intimidade com a rotina de trabalho que viessem a desempenhar. Consequentemente, evitaria-se um ônus por parte do contratante e uma rápida integração do funcionário ao ambiente de trabalho.