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Enviada em: 09/07/2018

É de conhecimento geral que os jovens são as principais vítimas do desemprego no Brasil. Isso se deve ao fato de que, a maioria entre 18 e 24 anos, ainda não trabalharam, ou seja, não possuem experiência no mercado de trabalho.        Números divulgados no ano de 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que mais de 50% das pessoa com a faixa etária entre 18 e 24 anos estavam desempregadas. Esse é um problema recorrente há anos, já que desde muito tempo, o ingresso de jovens ao mercado de trabalho é muito escasso. Um dos maiores motivos para que isso ocorra, é o receio que as empresas tem de os mesmos não conseguirem desenvolver suas tarefas com a mesma eficiência de uma pessoa já possuída de experiência.       A Lei 10.097/2000 afirma que empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes, oferecendo-lhes uma remuneração e um curso (geralmente uma vez por semana), além de permitir suas atuações nas lojas, para aprender na prática. No entanto, o número de vagas que as lojas reservam para o programa é muito baixo, muitas vezes não chegando nem a 5, o que faz com que a dificuldade dos jovens em arrumar um emprego ainda sejam enormes.                Levando-se em consideração o que se foi apresentado, pode-se concluir que, infelizmente, os desafios a serem ultrapassados pelos jovens ainda são muitos e isso precisa ser mudado. As empresas podem reservar um número maior de vagas para jovem aprendiz e a lei deveria determinar tal ato. Além disso, as escolas poderiam conter uma espécie de curso profissionalizante, estimulando, dessa maneira, as empresas a contratarem os jovens sem receio.