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Enviada em: 10/07/2018

Anacronismo       Com a terceira revolução industrial o conceito mestre-aprendiz perdeu seu sentido cronológico e passou a se limitar a quem detém o conhecimento. Contudo, mesmo com os inúmeros exemplos de jovens ocupando altos cargos ou dando aula em universidades, o setor privado mostra-se relutante a nova realidade.       A exigência por experiência associada a alta capacitação, tem colocado a juventude em uma situação paradoxal. As novas exigências tecnológicas demandam uma mão de obra especializada, atualizada e multifacetada, porém mesmo o jovem se enquadrando nesse perfil a falta de experiência não oferece segurança ao empregador, realimentando o quadro de desemprego. Esse problema se apresenta por motivos históricos de instabilidade econômica e má conduta política que tornaram a indústria brasileira conservadora e consequentemente atrasada.     Adido ao problema histórico, o desinteresse da iniciativa privada contribui para a perpetuação do problema. Para o diretor nacional do PNUD, é preciso fomentar novos modelos de negócios acessíveis e replicáveis para integrar a juventude ao mercado, bem como estratégias que incluam a população carente em sua cadeia de valor. Porém, mesmo com programas de incentivo a fiscal, como é o caso do jovem aprendiz tem se mostrado eficientes para a reversão desse quadro.       Fica claro, portanto que o setor privado brasileiro mostra-se conservador em relação a sua forma de contratação, gerando vagas de emprego incompatíveis com a demanda. É necessário uma maior a integração entre universidade e indústria, afim de promover um maior enleio entre formação e emprego, para isso as câmaras de comércio precisam atuar como meio promotor através de eventos e programas de incentivo, assim como o Ministérios da Educação necessita estimular formas de ensino que superem o abismo entre formação e prática.