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Enviada em: 15/07/2018

Segundo o filósofo Platão, o começo é a parte mais difícil do trabalho. De maneira análoga, a dificuldade de inserção dos jovens no mercado de trabalho, infelizmente, ainda é um problema que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela discriminação das empresas, seja pela ineficiência das escolas e universidades para prepará-los ao ramo laboral.       Convém ressaltar, a princípio, que as instituições de trabalho segrega os adolescente na hora da contratação, por associar sua juventude com imaturidade e inexperiência. Outrossim, compreende que esse preconceito predomina quando trata-se do sexo feminino e negras. Justifica-se isso pelos dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aponta que mulheres negras alcançou, em 2014, 25%, superando a das mulheres jovens brancas (19,9%). Logo, isso, só revela como desemprego é desigual quando se trata de gênero e raça, tornando-se empecilho para o alcance da cidadania plena entre os jovens no mercado de trabalho.      Ademais, é valido lembrar que as instituições de ensino tem uma parcela significativa para essa estatística; com grades curriculares defasadas, ensino voltada para teoria e bom desempenho em avaliações, assim, afastando do ensino as  técnicas de empregabilidade, como proatividade, boa comunicação e capacidade de se relacionar  em equipe, acentuando a problemática. De acordo com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) de 2013, apenas 13% dos estudantes acreditam que as escolas preparam para inclusão no mercado de trabalho.           Conforme Eça de Queiroz, a igualdade, é de certo, a maior evidência de civilização. Destarte, o Ministério da Educação deve inserir no currículo pedagógico do ensino médio e universidades, matérias destinadas a aguçar a proatividade, oratória e empreendedorismo. Além disso, levar especialistas do Sebrae para palestrar  semanalmente nas instituições de ensino sobre as demandas das profissões. Como também o Estado manter parcerias com as empresas, dando isenção de impostos, para absorverem os jovens em estágios. Assim, a igualdade dita por Eça seria alcançada.