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Enviada em: 23/07/2018

Emprego atemporal   Com a mudança das relações econômicas advinda da Terceira Revolução Industrial, a capacitação e a experiência tornaram-se fatores preponderantes para a disputa no mercado de trabalho. Nesse sentido, faz-se necessário aferir até que ponto, tão somente, o tempo é responsável, tendo em vista que a ausência de incentivos também contribui para esse fenômeno.  Mormente, importa ressaltar que as alterações no âmbito econômico retardou grande parte dos jovens do primeiro emprego. Isso porque, diante da atual conjuntura, a mão de obra necessita ser especializada, tornando as universidades e centros educacionais o destino de boa parcela dessa comunidade. Nessa perspectiva, o "nicho" trabalhista tende a dificultar, ainda mais, a conquista do primeiro emprego, o que a longo prazo, em países subdesenvolvidos, pode resultar problemas como a recessão econômica.   Outrossim, cabe destacar que a promoção de postos trabalhos aos inexperientes é mínima, tanto por parte das empresas, quanto por parte dos Estados. Com isso, as ideias liberais - do lucro a qualquer custo - puseram à margem do mercado econômico jovens e idosos, pondo em xeque a ideia de um bem estar social. Logo,  o Estado, como principal garantidor de direitos, deve agir de modo a prevenir o preconceito laboral, cada vez mais presente nas sociedades atuais.   Fica evidente, portanto, a existência de impasses para a inserção de jovens no mercado de trabalho, e, junto com ela, a necessidade em se tratar tal dificuldade. Destarte, cabe às entidades governamentais, como o Poder Legislativo, a tentativa de incluir essa parcela populacional no mercado de trabalho, mediante projetos de leis que visem incentivos fiscais aos contratantes de trabalhadores em primeira viagem. Desse modo, espera-se que, com o passar dos anos, o próprio tempo não seja supressivo, mas sim inclusor do ambiente trabalhista como um todo.