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Enviada em: 16/07/2018

Com a evolução da tecnologia, da economia e da sociedade, o mercado de trabalho atual tem buscado progressivamente trabalhadores com maior experiência, os quais são quase sempre adultos que já trabalharam anteriormente, excluindo grande parte dos jovens entre 15 e 24 anos que buscam o primeiro emprego da População Economicamente Ativa.      Ingressar no mercado de trabalho durante a juventude é um problema multicausal no Brasil. Um dos fatores que podem contribuir para dificultar o caminho já árduo rumo à ascensão no mercado é a negligência do próprio indivíduo. Os adolescentes da geração dita como "nem-nem", nem estuda nem trabalha, são classificados como jovens que ainda dependem quase 100% dos pais, que não buscam a independência financeira, entrando para a estatística dos 13% de desempregados no Brasil atual. Estes jovens não atendem às necessidades do mercado de trabalho, que, há 2 gerações, tratava a formação do ensino médio como um diferencial, e hoje em dia exige cursos, faculdade e pós-graduações.    Entretanto, as dificuldades não são causadas apenas pelo indivíduo. A falha educação tem grande responsabilidade na formação profissional do cidadão. Embora o mercado de trabalho evolua, e demande maiores capacitações acadêmicas, a educação se mantém estagnada, preservando sérios déficits que vão dos níveis básicos até os níveis superiores. Tais problemas são incumbência do primeiro setor, ou seja, do governo, que se mostra desinteressado com o crescimento profissional do jovem brasileiro.       É possível concluir, portanto, que a solução para este impasse deve surgir a partir de ações conjuntas, tanto do governo, que deve aplicar corretamente a verba destinada à educação, disponibilizado cursos técnicos gratuitos e bolsas em universidades através de programas como o PROUNI e o FIES, quanto do indivíduo, que deve buscar sua formação profissional e acadêmica, se utilizando dessas ferramentas, para que esteja mais capacitado para ingressar no mercado de trabalho.