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Enviada em: 17/07/2018

O cenário atual do Brasil, que atravessa uma grave crise política e econômica, vem agravando um antigo problema social: o desemprego. Este, especialmente entre os jovens, tem se tornado maior ano após ano. Buscar caminhos para reverter este quadro se faz necessário.        Primeiro, é importante destacar que segundo dados da OIT(Organização Internacional do Trabalho), o Brasil atingiu em 2017 a maior taxa de desemprego entre os jovens no período de 27 anos. Aproximadamente 30% dos jovens estariam desempregados, o dobro da média internacional(13,1%). Isto se deve principalmente à queda do crescimento da economia brasileira e à informalidade, pois o jovem desempregado muitas vezes busca o trabalho informal para gerar renda.          Além disso, a falta de qualificação e de experiência dos jovens é um fator preponderante, já que em um mercado extremamente competitivo, sobressai-se o profissional melhor qualificado e com prévia experiência na profissão. Vale ressaltar também que o preparo emocional e psicológico de um candidato à um emprego com uma vasta experiência destaca-se perante o jovem inexperiente.        Logo, é necessário que o Estado junto às empresas privadas invistam em programas já existentes como o Jovem Aprendiz, que insere jovens entre 14 e 24 anos no mercado de trabalho, qualificando-os em determinada profissão, tornando-os competitivos no mercado de trabalho. Também é importante que estes cidadãos busquem se qualificar constantemente através de cursos, para que seus currículos se tornem mais atrativos às empresas contratantes. Por fim, cabe ao Governo capacitar os jovens ofertando cursos, palestras, oficinas gratuitas através de parcerias com Instituições de Ensino, Igrejas, Sistema S e Empresas Privadas.