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Enviada em: 20/07/2018

No governo de Getúlio Vargas houve a criação da CLT juntamente com a valorização do trabalho e da consolidação da ideologia: " o trabalho dignifica o homem". Devido a isso, hodiernamente, a inserção dos jovens no mercado de trabalho torna-se cada vez mais difícil, com efeito do rigoroso filtro do mercado  e do despreparo das instituições de ensino frente a esse.  É importante comentar, primeiramente, que a criação de programas sociais como o Jovem Aprendiz foi um catalisador para a inserção dos jovens no mercado de trabalho. No entanto, apesar de existir vagas, o mercado tornou-se cada vez mais exigente e dessa maneira, vários profissionais sem qualificação destacam-se pela experiência e ganham a corrida ocupacional frente àqueles jovens recém formados, imaturos e impacientes.  Paulo Freire dizia que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção. Nesse contexto, as instituições de ensino possuidoras de condições de aprendizagem antigas, dotadas de instrucionismo e reprodução não habilita nos alunos o ato de pensar, sua autonomia e criatividade; qualidades que o mercado mostra-se interessado e faz com que a falta dessas seja um empecilho.  Fica claro, dessa forma, que os jovens possuem empecilhos na conquista do sonhado emprego. Cabe ao Ministério da Educação introduzir nas escolas projetos com a participação de psicólogos, direcionados aos alunos, ajudando-os a desenvolver sua parte autônoma e criativa, na qual estejam mais preparados para o mercado de trabalho. Ademais, é função do Governo Federal oferecer subsídios à empresas que contratem jovens inexperientes e os instrua da melhor maneira possível, valorizando a oportunidade e desse modo, a juventude consiga o tão almejado ofício.