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A Revolução Industrial no século XVIII propiciou a Europa uma empregabilidade em massa devido à substituição do trabalho artesanal pelo trabalho assalariado, com predomínio das máquinas. Por conseguinte, além de homens, as fábricas faziam uso do trabalho infantil e da contratação de mulheres; sem possuir queda no desemprego. Analogamente, a atual população juvenil sofre com as dificuldades de ingresso no mercado de trabalho, visto que nos séculos passados isto não era uma adversidade, brasileiros vivenciam com a problemática do desemprego frequente entre os jovens. A fim de ilustrar o problema, dados da Organização Internacional do Trabalho apontam que no final de 2017, havia um índice de 30% de desemprego entre a população de 18 a 24 anos; ademais, foi indicado que as mulheres são maioria entre os desempregados. Posto isso, observa-se que empresas buscam por profissionais experientes, o que dificulta para os jovens a entrada no mercado de trabalho, pois há um predomínio na procura do primeiro emprego, sem prévias experiências. De certo, a deficiência comportamental em entrevistas de emprego junto a ausência de programas de inclusão para o mercado de trabalho contribuem no despreparo dos jovens e, por conseguinte, a taxa de desemprego nessa faixa etária aumenta. Inquestionavelmente, a educação tem importância fundamental para que os jovens ingressem no mercado de trabalho com mais facilidade. Para exemplificar, segundo entrevistas no Portal G1, 70% dos jovens do estado de São Paulo que fizeram cursos técnicos, após o término, saíram empregados com qualificação em seus respectivos currículos. Em contrapartida, projetos como esse carecem em outras regiões do Brasil, como o intuito é moldar profissionais capacitados para aumentar a produtividade do país, torna-se imprescindível implantar cursos técnicos de ensino público. Dado que, se a educação não transforma o mundo, sem ela tampouco a sociedade muda, conforme Paulo Freire. À vista disso, é primordial a mediação de políticas públicas para tornar fácil a admissão de jovens no mercado de trabalho. Em primeiro lugar, cabe ao Ministério do Trabalho em conjunto com o Poder Legislativo implementar leis de cotas nas empresas, com o propósito de incluir, em específico, mais mulheres no mercado de trabalho e diminuir tal desigualdade. Além da lei abranger todos os jovens entre 18 e 24 anos, o que irá desfavorecer o desemprego caso amplie a porcentagem de jovens nessa faixa etária. Outrossim, em colaboração com a verba do Governo Federal, o Ministério da Educação deve expandir novas Etecs com o Centro Paula Souza ao redor do país, na finalidade de estabelecer cursos técnicos gratuitos e de qualidade aos jovens, delineando para o mercado de trabalho com preparo estudantil e psicológico.