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Enviada em: 25/07/2018

Parafraseando a canção, "música e trabalho: fábrica", da Legião Urbana, o que o indivíduo quer é um trabalho honesto e não escravidão. Percebe-se, assim, que esse é o pensamento de muitos jovens ao tentarem ingressar no mercado de trabalho. Todavia, as dificuldades encontradas são inúmeras, dentre elas, a falta de experiência desses e a exigência crescente dos contratantes.       A priori, de acordo com Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Diante disso, é notório que para iniciar a vida em um emprego é preciso uma primeira oportunidade para demonstrar capacidade no cargo almejado. Entretanto, grande parte das vagas são ocupadas por indivíduos com mais prática, fazendo com que o jovem entre tardiamente em um serviço ou optem por trabalhos informais.       Além disso, de acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, ou seja, o alto número de jovens desempregados é reflexo de um sistema de educação deficitário. Assim sendo, o alto número de pessoas nessa idade sem trabalho é consequência da crescente procura por mão de obra qualificada, pois os empregadores, em muitos casos, não encontram nessas pessoas a formação necessária para preencher a vaga. Nota-se, dessa maneira, que o ensino brasileiro é falho e insuficiente, posto que ele não colabora, efetivamente, para a introdução do grupo citado no mercado de trabalho.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para a resolução do impasse. O Ministério da Educação (MEC), deve promover uma parceria entre a escola, para que essa desenvolva cursos extracurriculares variados e palestras que instruam esses jovens a porta-se na entrevista de trabalho. E, entre empresas que ofereçam emprego para menor aprendiz, dessa forma a experiência comecará a ser adquirida desde adolescentes. Com essa parceria, os jovens verão no estudo oportunidade  de ascensão na vida e incentivo para continuar estudando além do Ensino Médio.