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Enviada em: 02/08/2018

Os jovens alemães iniciam a jornada de trabalho muito novos, usufruindo de cursos profissionalizantes oferecidos pelo governo para ingressarem no mercado. Já no Brasil, a realidade vivida é outra. Após o termino dos estudos, o indivíduo não possui uma base sólida para adquirir um emprego, assim como muitas empresas optam por contratar apenas funcionários experientes na área. Dentro desse contexto, rever a situação que os jovens se encontram é fundamental para melhorar essa realidade.    Em primeiro lugar, é importante destacar a insuficiência educacional do adolescente brasileiro na conquista de uma vaga de emprego. Segundo o Padre Antônio Vieira, a boa educação é como uma moeda de ouro, pois em toda a parte ela terá valor. Sob essa perspectiva, o número de vagas oferecidas em cursos como o Senai, por exemplo, é muito inferior ao número de candidatos interessados a tal ensino, tendo por conseguinte, uma mínima formação de profissionais comparado à população jovem vigente, tornando o pensamento do Padre uma utopia para a sociedade brasileira atual.     Ademais, é válido ressaltar, ainda, as predileções de grandes empresas na contratação de funcionários experientes na área. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os jovens à procura do primeiro emprego estão 20% atrás da parcela de candidatos que já trabalharam anteriormente no setor em questão. Muitas empresas justificam esse ato com a questão do tempo e recursos que seriam gastos para preparar o recém chegado no ramo.     É fundamental, portanto, uma ação conjunta entre governo e grandes empresas, na qual essa, por meio de projetos como “Jovem Aprendiz”, insira novos integrantes na equipe de trabalho, obtendo profissionais qualificados para conduzirem o adolescente nos encargos propostos. Ademais, cabe ao governo disponibilizar cursos preparatórios para toda a população jovem interessada, podendo esses, ocorrer nas escolas em períodos vagos. Dessa forma, será possível reduzir o número de jovens .desempregados no Brasil.