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Alcançar uma vaga no mercado de trabalho requer algum nível de qualificação, seja ela formal ou não. O desafio dos jovens em alcançá-la se torna maior em um ambiente de crise e recessão econômica, já que estes problemas geram desemprego e instabilidade aos que possuem seu emprego. Com isso, a formação dos jovens, além de ser consistente, deve condizer com a sua realidade, o que deve se aliar a mecanismos externos que possam integrá-los ao mercado de trabalho. Diversos fatores aumentam a dificuldade encontrada pelos jovens ao tentarem entrar no mercado de trabalho. Entre elas somam-se problemas como crises que afetam o quadro de empregos em determinados países , pode-se citar até mesmo a crise de 2008 que interrompeu o desenvolvimento de algumas nações por certo período e, em alguns lugares como o Brasil, antecedeu outras crises internas. Desse fato deriva não só a diminuição das vagas de emprego, mas a inviabilidade da criação de novas em razão da instabilidade de se empreender. Com esse panorama, os jovens buscam cada vez mais a qualificação para competir não só com quem pretende ingressar no mercado, mas também com os desempregados mais experientes que buscam a sua recolocação. A capacitação torna-se outra problemática haja vista que ela deve ser pensada pelos que fornecem-na de modo consciente e planejado para atender às demandas do mercado de trabalho e, principalmente, do local onde será fornecida, de forma que não haja pessoas com qualificações que não são úteis à sua realidade. Para diminuir os impactos desses problemas, o governo tem criado mecanismos úteis à integração dos jovens ao mercado propiciando experiência a eles. Medidas como essas são vistas em forma de leis como é o caso do programa Aprendiz Legal, onde as empresas contratam jovens que possuem entre 14 e 24 anos e que estejam cursando o Ensino Médio para estagiarem nela e como troca as empresas recebem reduções nos impostos pagos. Essa medida, que não é a única, mostra-se eficiente por fornecer ao jovem uma mínima experiência que será necessária futuramente, por dar oportunidades a quem se encontrava sem perspectiva apenas com a escola e propiciando uma formalidade ao trabalho, diminuindo o número de jovens que buscam o trabalho informal para ajudar financeiramente a família. Sendo assim, podemos amenizar esse problema enfrentado atualmente expandindo programas como o Aprendiz Legal através de parcerias entre governo e empresas, fornecendo qualificações não só de nível superior, mas também técnico, onde essas ações aliadas a uma estabilização da economia tenderão a absorver mais pessoas ao mercado de trabalho, incluindo, obviamente, os jovens.