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Enviada em: 31/07/2018

É importante que os jovens estejam ativamente no mercado de trabalho para melhor desenvolvimento político, social e econômico do país. Contudo a juventude enfrenta vários obstáculos nesse meio tão competitivo e exigente , como a falta de vagas para profissionais inexperientes, e aumento da demanda de profissionais qualificados , oponente a uma oferta baixa de vagas para serviço especializados.             Sabe-se que a maioria das entidades adotam como critérios no recrutamento de candidatos, profissionais experientes, pois esses são considerados pessoas que já desenvolveram habilidades humanas, como o equilíbrio emocional, a convivência em equipe, o comportamento com fornecedores e clientes, e também habilidades técnicas exigidas por cada área. As empresas acreditam ser menos custoso, em relação ao tempo e financeiro, a despesa que se teria na profissionalização de um empregado inexperiente. Uma das soluções do governo para inverter a situação foi a criação do programa jovem aprendiz, que estimula a contratação de jovens com custos menores, objetivando assim, inserir e qualificar a mão de obra desses. Todavia, não foi o suficiente para inserir a maioria dos jovens no mercado de trabalho.         Outro fator que se torna dificultoso, é a contrariedade do crescimento contínuo de jovens se especializando nas diversas áreas do conhecimento versus a disponibilidade de vagas para serviços especializados por região, aumentando assim a concorrência qualificada. Esse cenário estimula às organizações, em geral, exigirem competências variadas a seus empregados, consequentemente, selecionando uma minoria da população, sendo excludente com as pessoas que não apresentarem as características requeridas. Essas características, por vez, não são acessíveis a todos os grupos da sociedade, devido a fatores geográficos, sociais e econômicos. Acarretando assim, o desemprego regional, pois, nem sempre a população local tem a alcançabilidade dos requisitos exigidos.           Dessa forma, cabe ao governo junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, elaborarem um projeto para as empresas estimulando a contratação de profissionais que nunca trabalharam, construindo um plano de carreira e crescimento profissional para o empregado. O incentivo concedido seria na redução da carga tributária da empresa, na qual iria aumentando de acordo com o desenvolvimento do profissional, até atingir o carga tributária normal. O benefício seria para ambas as partes, já que o profissional seria capacitado e a empresa teria o retorno com serviços qualificados.