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Enviada em: 31/07/2018

O período entre a década de 1990, desde o governo Color, e o tempo atual, é marcado por uma constante crise no cenário governamental brasileiro. Simultaneamente, os jovens da dita: "Geração Y", passam a necessitar do ingresso no mercado de trabalho. Porém, a crítica instabilidade política e econômica dificultam a sustentação de medidas no mercado de trabalho, refletindo em consequências sociais de desenvolvimento para o Brasil.        Nesse hiato, o ano de 2018, segundo a matéria do jornal Folha de São Paulo, é assolado por um desemprego geral de 14 milhões de brasileiros. Por essa perspectiva, a economia vem enfrentando uma grave recessão, que afeta orgãos públicos e instituições privadas, quanto as medidas de inclusão do jovem no mercado. Dessa forma, o setor público têm dificuldades de manutenção e investimentos nos programas profissionalizantes, como o "Pronatec Aprendiz" (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Aprendiz, voltado para jovens de 14 a 24 anos), e a iniciativa privada necessita reduzir ou não consegue manter trabalhadores iniciantes pelo programa "Jovem Aprendiz"; ambas as instituições ilustram o grave cenário de não ingresso dos jovens no mercado de trabalho.     Como resultado, os jovens têm buscado alternativas no mercado informal ou até mesmo direcionando-se para alternativas negativas que aumentam os índices de violência. Tendo em vista o avanço súbito das mídias sociais, a profissão do momento é o "influenciador digital", uma atividade informal, que tem abraçado os jovens no país. Por outro lado, a escassez de oportunidades reflete na desigualdade social e no avanço de jovens na criminalidade, pois é uma alternativa que contempla a curto prazo as necessidades do indivíduo.          Portanto, em virtude dos fatos mencionados, faz-se necessário uma intervenção sobre o tema. Segundo Friedrich Hegel, o trabalho é elemento de autoconstrução do homem e, consequentemente, de estruturação de uma sociedade. Desse modo, fica a cargo do Ministério do Trabalho, a integração junto a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), uma política obrigatória de manutenção mínima de trabalhadores jovens no quadro das empresas privadas em situação de crise econômica no país, tendo assim, um equilíbrio  de idades nas instituições. Cabe também, ao Ministério de Educação e Cultura, a destinação de recursos para a manutenção do Pronatec Aprendiz. Assim sendo, com oportunidades, o país prosperá e será mais justo e igual.