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Enviada em: 02/08/2018

O filme "A Rede Social" retrata a histórica verídica de um jovem universitário que criou uma das redes sociais mais conhecidas do mundo - o Facebook. Embora haja algumas exceções de jovens que atingem, cedo, a estabilidade financeira por meio de um emprego bem sucedido, no Brasil, a juventude enfrenta grandes dificuldades para ingressar no mercado de trabalho, seja por problemas na base educacional ou no período após a graduação.      É indubitável que a crise financeira, política e social do Brasil repercute na educação do país suficientemente para que os estudantes, desde a base, não recebam nem um preparo especifico voltados para sua vida profissional futura. Assim, percebe-se que, a solução proposta por Immanuel Kant quando disse que a educação é o segredo para o aperfeiçoamento da humanidade, fatidicamente, não tem sido valorizada pelos estudantes. Contudo, o fato de que o país, de acordo com o ranking mundial da educação, está entre os países de educação mais deficitária não são desculpas para o estudante não buscar profissionalizar-se.       Outrossim, percebe-se que a falta de apoio das leis e do governo intensificam cada vez mais o desemprego na juventude. Prova disso é que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 21 mil dos que já estão graduados permanecem desempregados. Logo, é nítido que o suporte dado à educação não tem correspondido ao ideal aristotélico, pois o ensino nacional não tem tido como objetivo o preparo para viver em sociedade e, muito menos, promover felicidade aos jovens, os quais, lamentavelmente, até mesmo ao se formarem, não sabem estratégias para se manter financeiramente e qualificar-se para atender às exigências do capitalismo impostas ao trabalhador.      Em vista dos fatos expostos, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Para isso, é imprescindível que o Banco Nacional Curricular Comum (BNCC) insira no conteúdo programático do ensino médio e fundamental uma preparação obrigatória voltada para a preparação profissional futura dos alunos e isso deve ser desenvolvido com o apoio do Ministério da Educação por meio de oficinas de profissões, palestras mensais e incentivo à preocupação com a otimização curricular e profissional dos estudantes para que, desde cedo, preparem-se para empregar-se com facilidade. É essencial, também, que o governo ajudando financeiramente e também por intermédio da aprendizagem de novos idiomas e de conferências com a presença de variados tipos de profissionais como forma de facilitar a entrada de jovens no mundo do trabalho. É indispensável, ainda, que o jovem tome como responsabilidade se apropriar de todos esses benefícios, aproveitando cada oportunidade de obter conhecimento e especializar-se por mais difícil que seja sua situação financeira, amenizando esse mal.