Materiais:
Enviada em: 03/08/2018

O Brasil tem enfrentado momentos de recessão ultimamente. Assim, muitas pessoas ficaram desempregadas e com dificuldades de voltar ou até ingressar no mercado de trabalho, sendo os jovens os mais afetados. A isso observa-se a alta qualificação exigida e a falta dela pelos pretendentes, além da alta concorrência.    Dessa forma, a globalização ocasionou uma alta concorrência e elevou as exigências profissionais dos candidatos. Assim uma pesquisa do Ipea mostrou que quem já trabalhou tem maiores chances de voltar ao mercado do que quem não tem experiência profissional. Soma-se a isso a grande quantidade de pretendentes, já que o país é emergente e então muitas famílias ainda necessitam de renda adicional. Assim, a abundância de pessoas disponíveis e as altas exigências contribuem para a concorrência tão acirrada pelo primeiro emprego.    Ademais, torna-se relevante a falta de preparo de grande parte dos candidatos. O exame de PISA, sobre educação matemática, mostrou que o Brasil está em uma péssima colocação no ranking. Assim, essa falta de acesso á educação de qualidade é um grande obstáculo frente as qualificações exigidas pelas empresas.    Portanto, é evidente a necessidade da capacitação dos candidatos em busca do primeiro emprego. Os governos estaduais devem aplicar corretamente os impostos em investimentos nas escolas públicas, fornecendo material e profissionais qualificados no ensino, para que os jovens tenham uma formação de qualidade e atendam às exigências mínimas do mercado. Ademais, o estado, em parceria com ONGs direcionadas à educação, deve fomentar o desenvolvimento de programas de assistência profissional na preparação extracurricular dos jovens para o mercado, com aulas de informática e reforço de inglês, por exemplo. Somente garantindo uma boa qualificação que todos poderão ter igual acesso e oportunidades a um mercado tão competitivo.