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Enviada em: 03/08/2018

O termo Geração X é utilizado para rotular as pessoas nascidas nos anos 80 após o chamado “Baby Boom”, que foi um aumento importante na taxa de natalidade, nesta época o desemprego entre os jovens não era um problema. Porém, atualmente essa situação vem se alterando, o mercado de trabalho vem exigindo cada vez mais pessoas qualificadas e experientes, deixando de lado os adolescentes.    Sob esse viés, é perceptível que a comunidade jovem está recebendo uma menor qualificação para o mercado. Isso leva os postos de trabalho a serem designados para pessoas mais velhas e mais experientes. Tal fato é exemplificado pelos dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que mostram como o desemprego entre jovens está três vezes maior que entre as demais classes trabalhadoras. Logo, essa situação prejudica a inserção desses indivíduos em empresas.   Paralelamente, existe um mercado instável: cada vez mais enxuto e que exige uma constante especialização do profissional. Por sua vez, fica como tarefa do próprio trabalhador buscar essa acentuada qualificação, que é negada por governo e empresas. Colabora para essa visão o conceito de Modernidade Líquida do sociólogo Zygmunt Bauman, que afirma a crescente mudança no âmbito laboral em qualificação de mão de obra e redução de empregos.   Urge a necessidade, portanto, de uma solução para tal problemática. Cabe ao Ministério da Educação (MEC) fiscalizar as instituições de ensino com o objetivo de promover uma educação de qualidade. Cabe também as empresas promoverem oficinas de treinamento, para que jovens possam obter experiencia para ingressar no mercado de trabalho. Dessa forma, o Brasil possibilitará aos seus jovens um efetivo engajamento na sociedade.