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Enviada em: 04/08/2018

Apesar do grande domínio dos meios tecnológicos e do grande número de informações, os jovens sofrem a problemática questão da inclusão no mercado de trabalho. Nesse sentido, muitos almejam um emprego para garantir a sua sustentação, mas devido a fatores como o preconceito da sociedade e o despreparo para ocupação do cargo, muitas vezes ficam desempregados.       A priori, muitos adolescentes são discriminados quanto a ocupação de postos de trabalho, porque os empregadores, geralmente, optam por pessoas que já possuam experiência na área. Diante disso, por conta da possibilidade dessas empresas de terem prejuízos quanto a produtividade, esses futuros adultos são impossibilitados de crescer do ponto de vista pessoal e profissional, já que não são contratados. No entanto, é necessário refletir que esses adolescentes possuem uma grande flexibilidade para se adaptar às mudanças, pois a Era Contemporânea é muito dinâmica, o que exige essa facilidade e necessidade de mudança. Além do mais, todo grande profissional já foi, um dia, um iniciante, ou seja, precisou de uma oportunidade.       Em segundo plano, as redes de ensino atuais não constroem uma base sólida, de modo a prepará-los para o mercado de trabalho, para esses jovens. Nessa linha de raciocínio, ao concluírem o ensino regular e ingressarem no mercado de trabalho, os adolescentes, geralmente, não possuem cursos de informática, além de domínio de outras áreas, que são exigências de muitas empresas, e isso acaba por prejudicá-los para se efetivarem como trabalhadores. Assim, são necessárias reformas no plano educacional brasileiro, já que a educação é essencial para moldar os preceitos éticos e morais dos cidadãos, além de garantir o sucesso da humanidade, como defendia o filósofo Immanuel Kant.       Portanto, cabe ao Governo Federal estimular a contratação de pessoas mais jovens pelas grandes empresas, de modo que esses adolescentes representem um proporção com relação ao total em trabalhadores. Para isso, o Estado deve ofertar vantagens fiscais às empresas que aderirem ao acordo, o que será bastante positivo para garantir a igualdade social e levar ideias novas ao mercado de trabalho. Outrossim, o Ministério da Educação deve reformar o sistema de ensino, oferecendo cursos complementares, como o de informática, bem como estimulando o desenvolvimento de várias habilidades dos alunos: comunicação e compreensão matemática, por exemplo, já que a disciplina Português e a Matemática se complementam.