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Enviada em: 05/08/2018

A Terceira Revolução Industrial proporcionou o advento da tecnologia e da globalização no mercado de trabalho, modificando de forma profunda as relações previamente conhecidas, se à alguns anos a ideia de um profissional em um canto do mundo dar instruções para montagem de um artefato do outro lado do globo era irreal, hoje em dia essa pratica já existe e vem se tornando cada vez mais comum. Entretanto, tais transformações não vem sendo favoráveis a todos já que o mercado está exigindo cada vez qualificação e experiencia por parte do empregado, o que dificulta a entrada no mercado de trabalho daqueles que buscam sua primeira colocação. Diante disso deve-se analisar como a negligência poder público agravam tal problemática no país.  A negligência do Estado é um dos principais responsáveis pela falta de qualificação do jovem o que dificulta sua entrada no mercado de trabalho. Isso ocorre graças às políticas imediatistas de grande parte dos governantes que priorizam investimentos em áreas de retorno a curto prazo em detriorimento de outras. Prova disso é o baixo investimento em educação, na criação e manutenção de cursos de qualificação gratuitos já que esses são escaços em comparação com a população total brasileira e os que existem em grande parte dos casos se encontram em estado de descaso por falta de verba pública. Consequentemente cada vez mais as empresas vão sofrer com o déficit de funcionários especializados enquanto milhares de jovens se encontram desempregados por falta de qualificação.   Outrossim seria ingenuo não observar como a negligência do Estado também se aplica a falta de experiência do jovem brasileiro. Programas de primeira colocação profissional como o "Jovem Aprendiz" não são ampliados, reformulados e/ou criados a anos o que acaba criando barreiras ainda maiores para o ingresso da juventude na economia como empregado já que sem incentivo governamental os empregadores tendem a dar preferencia para aquele com maior experiência profissional, assim criando um ciclo vicioso de pessoas que não tem experiência e não conseguem vagas de emprego para poderem ter experiência.  Fica claro, portanto, a necessidade de mudanças por parte do poder público para solucionar a questão. O Governo Federal deve aumentar o investimento na educação priorizando a criação e manutenção de unidades de qualificação profissional pelo Brasil, como, por exemplo, faculdades e escolas técnicas. Além disso, o Congresso Nacional deve sancionar medidas que ampliem programas de colocação do jovem no mercado profissional em outras áreas como aqueles que buscam primeira colocação após um curso, uma faculdade que não sejam necessariamente seu primeiro emprego. Ademais, cabe a população jovem cobrar medidas seus governantes a respeito de suas problematicas enfrentadas.